dois coelhos

Esta é a nossa história, dois rapazes destinados um para o outro, que se conheceram quando um tinha 20 anos e o outro 26.
Desde esse dia que a nossa vida mudou para sempre! E vocês são as nossas únicas testemunhas!

terça-feira, 24 de junho de 2014

Último dia em Nova Iorque

Chegámos a Nova Iorque (aeroporto JFK) às 8 horas. Como era um voo doméstico (dentro do mesmo país), não houve grandes demoras a sair do aeroporto. Apanhámos o AirTrain, um combóio que faz a ligação do aeroporto à Jamaica Station (4€), e depois o metro, directos para Times Square. O P estava eléctrico, felicíssimo por estar finalmente um dia de sol em Nova Iorque. Centenas de fotografias e um caramel macchiato do Starbucks depois, seguimos pela 42nd street, passando pelo Bryant Park (onde decorre a Semana da Moda de Nova Iorque) e pela New York Public Library, até perto do Chrysler Building, com as suas gárgulas agora iluminadas pela luz do Sol, um dos mais icónicos edifícios da cidade.

Times Square

Bryant Park

New York Public Library, com o leão Paciência (o Coragem está do outro lado)

Descendo pela 5a Avenida, agora com outro ar e cheia de turistas, passámos ao lado do Empire State Building, prestes a perder o estatuto de edifício mais alto de Nova Iorque. Mais algumas fotos, que há que enriquecer o facebook, e continuámos até ao Madison Square Park. Não era bem o parque que interessava ao meu rapaz, mas um dos ex-libris da cidade que não tínhamos conseguido ver na primeira visita a Nova Iorque, o Flatiron Building, o célebre edifício triangular, o mais alto do mundo no seu tempo, que parece, de facto, um ferro de engomar (como seriam os ferros de engomar em 1902, claro). 
Empire State Building

Flatiron Building

Início do bairro de Chelsea

Apanhámos o metro para outro marco da cidade, cujas fotos tinham ficado arruinadas pelo temporal duas semanas antes, a Ponte de Brooklyn. Inaugurada em 1883, era na altura a mais alta ponte suspensa do mundo. No entanto, as minhas memórias do sítio não eram tão doces como no reencontro da Miranda e do Steve no Sexo e a Cidade, mas antes de pés completamente ensopados, no meio da ponte coberta de neve, três semanas antes. Mas agora o cenário era completamente diferente, e não nos contivémos em fotografias.
Brooklyn Bridge

A pé, seguimos para Wall Street. Desta vez não estavam a gravar nenhum filme, e o acesso à zona estava completamente desimpedido, apesar do policiamento intenso. Depois de uma volta pelo sítio, apanhámos novamente o metro, para o Columbus Circle, onde fica o Time Warner Center, a Hearst House (de Norman Foster), Trump Hotel, o Museu da Arte e Design e o início do Central Park.

Wall Street

Columbus Circle

Tirámos mais algumas fotos por ali. Entretanto já eram quase 16h. Fomos até casa do Henry e do James, que tiveram a amabilidade de ficar com uma das nossas malas na nossa primeira passagem por Nova Iorque, com roupa e souvenirs que já tínhamos comprado. O James não estava, mas o Henry estava particularmente bem disposto. "Deviam ter chegado umas duas horas mais cedo. Estive ali na cama com um amigo e vocês podiam-se ter juntado à festa". Na pressa de ir para o aeroporto (não tínhamos feito o check in online), fiz confusão no inglês e, não perguntem como, percebi que ele tinha estado com um prostituto. Na brincadeira, perguntei-lhe "Quem pagou a quem?". O Henry não achou muita graça, e ficou um clima estranho. Só queria um buraco para me enfiar, quando ele disse "Não preciso de pagar para ter sexo".

Apanhámos o combóio na Penn Station, para o Aeroporto de Newark (9.80€). Às 19h apanhámos o voo da TAP de volta a Lisboa. O avião vinha meio, e dormimos toda a viagem. Ainda assim, estávamos tão cansados que quando chegámos a Lisboa às 8h, viémos diretos para a cama.

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Finalmente, depois destes 20 posts sobre a nossa viagem aos Estados Unidos, falta fazer o balanço final dos gastos em três semanas: 1513€ a cada um, incluindo bilhetes de avião, comida, hotéis, souvenirs e tudo o resto que gastámos. Apenas uma coisa não está incluída: dois meses depois, recebi uma carta da Álamo (rent a car) em casa... a polícia de Beverly Hills apanhou-me a passar um semáforo vermelho. 203€ foi o preço de ter um cadastro igual ao Justin Bieber. :D

15 comentários:

  1. "viver a vida no limite! toca a passar vermelhos como quem não quer a coisa!" :)

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    1. Quando passei o vermelho (tive plena consciência disso) o P disse "aquele era um amarelo tinto!".

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  2. Se não pagares esses 203€ o que vai acontecer? LOL

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    1. Os 203€ são imediatamente debitados no cartão de crédito usado para fazer a reserva do carro. Podia eventualmente recorrer, se achasse que estava inocente, mas não é o caso, lol.

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  3. Que bacana! Que aconteça muitas outras viagens e vocês dois possam aproveitar muito. Abraço.

    dentrodabolh.blogspot.com

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    1. As viagens fazem parte de nós, Bolha. Quando acaba uma já estamos a pensar na próxima...

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    1. Não ficou caro, Francisco. Couchsurfing é das poucas coisas que fica mais barato quando são poucos do que muitos.

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  5. New York...what a dream! Belas fotos!

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    1. Thanks, Me. Não é o sonho de todos, claro, mas é uma viagem marcante.

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  6. Adoro NY. Que saudades... e já foi há tanto tempo... (2008).

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