dois coelhos

Esta é a nossa história, dois rapazes destinados um para o outro, que se conheceram quando um tinha 20 anos e o outro 26.
Desde esse dia que a nossa vida mudou para sempre! E vocês são as nossas únicas testemunhas!

domingo, 30 de setembro de 2012

Tavira 2

No terceiro dia em Tavira ficámos a dormir até mais tarde, e acabámos por saltar o café da manhã e passar diretamente para o almoço.

Demos uma volta a pé pela cidade e acabámos por almoçar no Antigo Mercado da Ribeira, um edifício do séc. XIX que funcionou como mercado municipal até há uns 15 anos, tendo sido depois convertido em área de lazer, com lojas, bares e restaurantes. Almoçámos do lado de fora, com vista para o rio Gilão, mas a comida deixou muito a desejar. Talvez por as salinas serem ali perto aproveitaram para carregar no sal.

Depois do almoço continuámos o passeio. Entrámos na Igreja da Misericórdia, estilo renascentista, e pela Igreja do Castelo, bem ao lado do dito, que visitámos de seguida. O castelo conserva vestígios das várias civilizações que ocuparam a região, desde fenícios, romanos, mouros e posteriormente espanhóis e portugueses. Do cimo da torre tem-se uma perspectiva sobre a cidade.



Fomos à praia a Isla Canela, Ayamonte, do lado espanhol. Já há imenso tempo que andava a ouvir falar desta praia, e confesso que até tinha alguma curiosidade. A praia estava ótima, o areal imenso tinha pouca gente e a temperatura da água fantástica.



À volta parámos um pouco em Ayamonte para dar uma volta e espreitar as lojas, 



mas fomos jantar ao Largo Marquês de Pombal, em Vila Real de Santo António, que estava à pinha. No Algarve, Vila Real de Santo António é uma das minhas terras preferidas, não sei se pela arquitetura, pelo Guadiana, pelo facto de estar ali no extremo sudeste do país... 






sábado, 29 de setembro de 2012

Tavira

Na segunda semana de Setembro, depois de um mês de Agosto de loucos em termos de trabalho, conseguimos conciliar uns dias para dar um saltinho ao Algarve. Praticamente ainda não tinha feito praia este ano, e estava mortinho para me esticar ao sol.

Mais uma vez ficámos numa Pousada da Juventude, desta vez em Tavira (um conselho dado pelo nosso querido e muito desaparecido Blog Liker há dois anos, mas que não caiu em saco roto). O Cartão Jovem oferece a 3ª noite, por isso cada uma das das três noites que lá passámos ficou a 12.20€, com o pequeno-almoço habitual das pousadas. Infelizmente já não havia quartos duplos livres, pelo que tivemos de ficar num quarto de 4, onde também ficou um holandês simpático.

Tínhamos levado jantar feito, pelo que foi só aquecer na cozinha da pousada e comer. Depois do jantar ainda fomos ao Tavira Plaza comprar mantimentos para os dias seguintes, e demos um passeio a pé pelo centro. 


No dia seguinte apanhámos o barco para a Ilha de Tavira (1.90€ por pessoa, ida e volta). A praia é considerada uma das melhores do mundo para levar crianças, e isso notou-se bastante. O barco ia cheio de turistas, a tirar fotos a tudo o que mexe (um pouco como o meu coelhito). Depois do cais da ilha ainda se anda um bocado até ao outro lado, onde fica a praia melhor. Não levámos chapéu e apanhei um escaldão nos pés e tornozelos, precisamente (claro) onde não pus protetor (resultado, andei o resto do tempo a pôr biafine). Só mais tarde soube que até há uma zona naturista na ilha, mas nós ainda nunca nos metemos nessas aventuras.




Por volta das 16h (sabem aquele período que não é recomendada a exposição solar? Pois, é precisamente nesse intervalo de tempo que nós vamos à praia) voltámos para a cidade. Depois do banho tomado o meu rabbit fez-me uma surpresa e levou-me a Vilamoura (na praia tinha comentado, a propósito da discoteca do Ronaldo, que nunca lá tinha ido). 


Aquilo estava à pinha com turistas, sobretudo ingleses, novos-ricos, velhos-ricos, pitas, saloios, tiazocas... uma fauna variada. Jantámos por lá num restaurante onde não devia trabalhar nenhum português, demos uma volta pela marina, entrámos em dois ou três bares (em quase todos havia música ao vivo ou karaoke) e comemos um gelado. Ainda fomos ao casino (nunca expliquei porque gosto tanto de casinos), mas o movimento por lá estava fraco. 

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Ciência Viva 2

Alguns dias depois de termos ido visitar o interior e ver o acender do Farol do Cabo da Roca fomos a outra atividade da Ciência Viva, esta mais por meu interesse: Central Termoeletrica do Ribatejo. Basicamente é aquela central (com aspeto de central nuclear) que se vê da A1, junto ao Carregado (terra tão feia, já agora...).

Desta vez a visita era de manhã, e a simpática relações públicas da EDP que nos recebeu ofereceu-nos um pequeno-almoço buffet tipo hotel, o que deu para contrariar a má disposição do P de ter de acordar cedo numa folga, conduzir até ao Carregado e ver uma coisa que não lhe interessava nada.

Para quem percebe alguma coisa de eletricidade, é uma central de produção de energia eletrica de ciclo combinado, a gás natural. Já tinha estado na Central do Pego, perto de Abrantes, que pode trabalhar a gás natural ou a carvão (evidentemente mais poluente).

Dois engenheiros reformados explicaram o funcionamento da central e da produção de energia eletrica, esclareceram dúvidas (a média de idades da assistência era na casa dos 30), e até disseram algumas curiosidades, como o facto de o plano inicial contemplar torres de arrefecimento (as grandes torres cónico/cilíndricas que chamam à atenção) maiores, mas que o projeto do ex-futuro aeroporto da Ota obrigou a reduzir a sua altura (60m) e a implementar ventoinhas gigantes para ter a mesma eficiência.

Depois lá fomos na visita guiada às instalações. Como a central é relativamente recente (2005) ainda está tudo com muito bom ar. Foi giro ver os monitores com a produção eletrica a nível nacional, barragens, parques eólicos, painéis solares, centrais termoelétricas e geotérmicas...







quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Ciência Viva

Logo no início do nosso blog falei aqui que o P, em tempos, quis ser faroleiro. Hoje (felizmente) já não pensa nisso, mas os faróis continuam a exercer um fascínio sobre ele. Temos no nosso álbum centenas de fotos de faróis dos sítios por onde temos passado.

No final de Agosto preparei-lhe uma surpresa. Marquei uma visita guiada ao Farol do Cabo da Roca, inserida no programa Ciência Viva (podem saber mais sobre o programa aqui).

Não lhe disse onde íamos. Ele foi a conduzir e eu ia dando as indicações. Curiosamente, havíamos lá estado (no Cabo da Roca, não no farol) umas semanas antes, com uns amigos, a ver o pôr do sol e a beber ginginha. Quando se apercebeu que ia mesmo entrar no farol ficou com um sorriso daqueles (e eu também).





No caso de uma lâmpada fundir o sistema muda logo para outra. ;)

Foram cerca de 90 minutos a ouvir vários faroleiros explicar sobre o seu dia a dia, a tecnologia (já um bocado obsoleta, diga-se) e as funções dos faróis. E depois foram mais 30 minutos na Piriquita, em Sintra, para uns travesseiros (há que picar o ponto...) ;)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Liebunnyster Award!

É bom quando a malta regressa às lides bloguianas e de repente começa logo a receber prémios. 
O Horús ofereceu-me o Liebster Award, que consiste em responder a 11 questões e passar o desafio a outros 11 blogs. Como eu sou um coelho que adora desafios, aqui vai...

1 – Qual a tua cor favorita?
 Vermelho, apesar de não ser uma cor que use com frequência. Gosto principalmente de adereços em vermelho (cinto, botões, forro das calças...).

2 – Qual a tua viagem de sonho?
Ui... só uma? Hmmm... talvez Tailândia, Malásia e Singapura, ou Laos, ou Peru, ou Patagónia. Se for tudo na mesma viagem, conta apenas como uma, certo?

3 – Partilha algo engraçado sobre ti.
Tenho tendência a imitar os sotaques das pessoas com quem falo. Açoreano, madeirense, avecs, bifes, alentejano, brasileiro... É algo completamente involuntário, por vezes nem me apercebo.

4 – Qual a música mais especial para ti? Porquê?
Várias músicas têm significados especiais, e trazem à memória momentos marcantes, mas talvez a que mais me define enquanto indivíduo e me 'puxa para cima' é o Proud, da Heather Small.

5 – Se tivesses uma Máquina do Tempo, onde gostavas de ir? Porquê?
 Ahahah, isto pode parecer idiota, mas gostava muito de ser contemporâneo de Jesus, na Galileia.

6 – Qual a tua maior qualidade?
Isto é uma entrevista de emprego? Costumo dizer 'rigor'. 

7 – Qual o teu maior defeito?
 Ainda na entrevista de emprego, o meu maior defeito é o perfecionismo.

8 – Se pudesses mudar algo na tua vida, o que mudavas?
Tanta coisa... começava na minha família, acabava no país.

9 – Encontras a lamparina mágica e dela sai um génio que te concede um desejo. O que pedirias?
Pediria saúde, física e mental, para mim e para o meu rabbit. 

10 – Qual a maior loucura que fizeste até hoje por amor?

11 – Dá um título para o livro que é a história da tua vida.
O horror! O drama! A tragédia! A minha vida!, prefácio por Artur Albarran.

Agora é aquela parte em que se distribui o desafio por 11 blogs. Não é tarefa fácil, mas num sorteio completamente aleatório auditado pela Câmara Municipal de Lisboa e entidades independentes que asseguram a sua legalidade sairam as bolas:
  1. http://divagacoesdumgay.blogspot.pt/
  2. http://entaladonoarmario.blogspot.pt/
  3. http://juntateaoclube.blogspot.pt/
  4. http://asaventurasdemark.blogspot.pt/
  5. http://demasiadofiisparadesistir.blogspot.pt/
  6. http://onlyabackpacker.blogspot.pt/
  7. http://juntoaolago.blogspot.pt/
  8. http://mypstory.blogspot.pt/
  9. http://nonsense-time.blogspot.pt/
  10. http://umdeuscaidodoolimpo.blogspot.pt/
  11. Tu que estás a ler isto e que o teu blog ainda não apareceu na lista!

In the news...

Até que enfim arranjei uns minutos para cá vir escrever meia dúzia de balelas.
Os últimos tempos foram complicados. Poucos dias depois de termos regressado da Escócia fui convidado para trabalhar numa posição muito interessante (tipo irrecusável) num dos melhores sítios para trabalhar do mundo (sim, sítios destes existem em Portugal, e não é a Remax). 
As questões burocráticas em deixar o meu anterior trabalho não foram complicadas, e consegui uma licença sem vencimento para arrancar para o novo projeto com segurança.
Bem, as coisas não têm sido fáceis. O horário de trabalho é do género que mais abomino, e altamente incompatível com o trabalho do P. Juntando a isto a preparação da viagem aos States, entre outros negócios, claro que o blog foi o elo mais fraco.
Felizmente, conseguimos encaixar uma semaninha no Algarve, para espairecer, como diz o meu rabbit.  Foram cinco dias óptimos, que como não podia deixar de ser, vou descrever por aqui. Mas antes, com começar a atacar os vossos blogs...