dois coelhos

Esta é a nossa história, dois rapazes destinados um para o outro, que se conheceram quando um tinha 20 anos e o outro 26.
Desde esse dia que a nossa vida mudou para sempre! E vocês são as nossas únicas testemunhas!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Aveiro & Porto 2


A cidade de Aveiro é giríssima, e apanhámos um tempo excelente. Até havia barcos turísticos (Moliceiros) na ria. Fomos também ver as salinas, o Parque da Cidade e a zona da Universidade.
Ficámos na pousada da juventude (obrigado ψ Psimento ψ e CartãoJovem até aos 30 anos!), que é um bocado má, duas estrelas na classificação deles. Mas pelo menos deu para ficarmos num quarto duplo, bem agarradinhos, e o valor disso não é mensurável (apesar da cama rangir a qualquer movimento).
Fomos jantar a um restaurante perto do Mercado do Peixe, recomendado pela Sra da pousada, que até era bem simpático e nada caro. Depois demos mais uma volta por ali, aquela zona tem imensa animação nocturna e muitos estudantes. 
Claro que não podia correr tudo bem... fui encontrar a única pessoa que conheço em Aveiro, um primo que está lá a estudar. Atrapalhei-me um bocado, cumprimentei-o, ele perguntou o que estava lá a fazer e eu disse que tinha ido lá com uns amigos. Entretanto o P. tinha-se afastado discretamente e acho que o meu primo nem percebeu se ele estava comigo ou não. Enfim, só filmes. Mas o filme maior ainda está para vir...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Aveiro & Porto

Como alguns de vocês sabem, na passada semana estes dois coelhos foram de malas aviadas para o Porto. O que não sabem (nem o P. sabia) é que antes de chegar ao Porto havia uma paragem intermédia, numa cidade que ele não conhecia, Aveiro (parte da inspiração tirada do ψ Psimento ψ).
Assim, partimos cerca das 10 da manhã, no nosso bunnycar. Ideias minhas, resolvi ir pela A8, que é aquela autoestrada mais junto ao litoral, que vai para o Porto (não se chama sempre A8, mas na prática não tem grande diferença).
Para além da roupa, levámos um farnel para poupar algum guito. Também já disse algures que o P. não trabalha ainda, e algumas das nossas discussões têm origem no facto de eu querer pagar sempre a conta, por isso arranjámos esta estratégia de levar farnel para gastar menos.
Carca das 13h estavamos a passar perto de S. Martinho do Porto, que é um sítio que me trás grandes recordações da infância, e por isso resolvi sair da autoestrada para mostrar a terra ao meu bunny. À saída da autoestrada demos um beijinho, e quando nos apercebemos a portagem era já ali e é impossível que o rapaz da portagem não tenha visto. Foi uma situação um bocado embaraçante, nunca nehum de nós tinha sido apanhado assim, como diria o Hydrargirum, nós não estamos no armário, estamos em Narnia! Mas o rapaz reagiu bem, ainda mandou um sorrisinho, se calhar até joga na mesma equipa...
Em S. Martinho do Porto demos um passeio junto à areia, meia dúzia de fotos e almoçámos num dos restaurantes em frente à praia (lá tive que ouvir o P. a dizer "tanta comida que trouxemos, ainda se vai estragar"). O restaurante não foi escolhido por acaso, lembro-me de ter lá comido há uns 15 anos com os meus pais, por isso quis levar lá o meu mais que tudo.
Depois disto seguimos viagem, com o P. ainda a pensar que íamos directos para o Porto.

No restaurante. Reparem no peluche à direita...

Claro que tive que ir molhar as patinhas!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Short trip



No Sábado tinha o dia livre, por isso aproveitei para ir dar uma voltinha com o meu coelhito, que também se esquivou da toca dos pais dele com a desculpa de que ia passar o dia com uns amigos da faculdade.


Saímos tão cedo quando a preguicite de um Sábado de manhã nos deixou, e fomos a Sintra para visitar a Quinta da Regaleira. Eu já conhecia, o P. é que ainda não.

Acho a quinta super-romântica, com aqueles jardins bem cuidados, os caminhos labirínticos, os túneis... Acho mesmo a Quinta da Regaleira um ex-libris de Sintra, até mesmo melhor que o Palácio da Pena ou o Castelo dos Mouros. Enfim, são gostos.
Depois de umas três horas a correr por ali que nem dois coelhos, e de algumas aventuras nos túneis que terminaram inclusivamente com as patinhas molhadas, voltámos ao centro para picar o ponto na Piriquita. O P. nem é muito fã dos travesseiros, mas acabou por ser o nosso almoço.

Ainda demos um giro até ao Palácio da Pena, mas acabámos por não entrar, nem no Castelo dos Mouros. Viémos para Lisboa, paragem nos Pastéis de Belém (já que estávamos com uma dieta especial à base de doces regionais) e passeio na Praça do Império.


Depois levei o P. a um sítio que ele estava sempre a dizer que eu nunca o tinha levado... O Jardim da Estrela. Aquilo está diferente do que eu conhecia, cheio de malta nova, um Dj a pôr musica junto à esplanada, tudo com boa pinta.


Dali fomos ver a Basílica da Estrela, que era uma das minhas falhas em termos de monumentos em Lisboa, e acabámos a jantar num sítio onde já lhe tinha prometido há muito que o levava: o The Great American Disaster, no Marquês de Pombal. Conhecem? Agradecem-se opiniões.

Finalmente, para terminar o dia em beleza, até porque o meu coelhito tinha horas mais ou menos marcadas para voltar à toca, qual Cinderela de quatro patas e bigodes, fomos ao 'nosso' cinema ver um dos filmes de comédia do ano (houve uma gralha do serviço que classifica os filmes e adjectivaram-no de Terror): Até ao Inferno (Drag me to Hell - trailer legendado aqui). Muito bom, valeu-nos umas valentes gargalhadas!

Amanhã é segunda, guess what, this two little bunnies are going for a week out. Detalhes para depois, porque há componente surpresa envolvida. ;-)

(há fotos de hoje, mas ainda têm de passar na censura)

J.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ice Touch

Há cheiros que marcam momentos e me fazem lembrar certos acontecimentos da minha vida, de uma forma geral dos bons. O cheiro deste perfume faz-me recordar o início da minha relação com o J.
Naquele início de tarde ele lá vinha, todo bonito e pimpão como já é habitual, com uma camisola as riscas azuis e brancas, o cabelo com a risca ao lado (que é algo no qual ainda temos muito que trabalhar!) e com aqueles olhos e sorriso brilhantes que se viam a uns bons metros. E quando lhe aperto a mão, e começo a subir a Avenida da Liberdade aquele cheiro invade-me e enlouquece-me. Nunca me hei-de esquecer das conversas tolas, das representações, de tão belos e inocentes momentos.

E este perfume ficará para sempre associado a esses momentos! Quando eu conheci o homem que transformou a minha vida...






É este o perfume. Não é muito conhecido. Alguém o tem?

E vocês, associam algum cheiro a alguma situação ou momento que é significativo para vós?


Abraços ;-)

P.

domingo, 12 de setembro de 2010

Cunha ou não cunha



O tema já foi abordado ao de leve aqui, mas agora é tempo de pôr isto em pratos limpos.
Como disse o Tiago num comentário a um post anterior, acho que a cunha não retira necessariamente o mérito do trabalhador. A cunha pode assegurar a entrada no posto, mas a sua manutenção depende apenas das qualidades de cada um (a menos que se seja filho do patrão).
Cansado de ver o meu coelho a desesperar, resolvi meter as mãos à obra. Liguei na passada sexta-feira a um conhecido, que sabia que tinha uma posição relevante numa empresa da área do curso do P., e disse-lhe que tinha um amigo, recem licenciado, bom rapaz, que andava à procura de emprego, se não lhe poderia dispensar cinco minutos e tal... Marcámos logo a entrevista para essa tarde. Arranjei o meu coelho o melhor que pude, aparei-lhe os bigodes e escovei-lhe o pêlo porque tal como o Speedy disse, o aspecto conta muito.
A entrevista correu bem (tirando as duas horas de espera que gramei entre uma esplanada e um Pingo-Doce(!) e o P. estava muito contente. Ficou de ligar para lá a dar a resposta, se aceita ou não.
Sei que a dita empresa não era o sonho dele, acho até que ele nunca tinha sequer ouvido falar dela, mas qualquer coisa é melhor que ver os colegas a arranjar emprego e ele assim (até porque tenho a esperança secreta - agora vai deixar de o ser - que ele, arranjando emprego e autonomia financeira, queira mudar para a minha toca). ;-)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

7 de Setembro - 18h


Esta era a vista... como sempre, o mais importante é o que fica atrás da câmara (ou telemóvel).

J.

"I Feel Love"

A saga pelo trabalho continua. De novidades ainda nada, a não ser que quem lambe as botas e os sapatos dos que têm poder sai sempre com "sucesso" e desenrasca-se :-(  Mas os coelhos não são assim, e preferem lutar e alcançar as coisas por seu próprio mérito e ter o proveito disso. Vamos a ver no que resulta.

Entretanto tenho andado meio abandonado, pois o J. tem estado a trabalhar imenso, de maneira a conseguir um tempinho livre para irmos dar mais um passeio. Desta vez estamos a considerar ir até ao Porto ou algumas cidades que fiquem pelo caminho. Eu nunca fui até lá. Aliás, para além de Coimbra nunca passei :-(
O J. já lá foi algumas vezes e diz-me que é uma cidade muito bonita. Estou curioso. Vou explorar no google coisas sobre a cidade. Alguém tem sugestões de sítios que devam ou mereçam um "salto" até lá?

Hoje dá-se início também a um dia muito importante para os coelhos! As coisas entre nós correm muito bem e eu começo a desenvolver um sentimento por este coelho como nunca antes tinha desenvolvido por outro ser! Hoje vamos festejar! Hehe... :)

Abraços

P.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Desespero...

Parece que desde a fundação do blog dos rabbits que tem sido sempre o meu coelhinho (o J.) a escrever por aqui. O J. já me pediu várias vezes para dar mais atenção ao nosso blog, mas confesso que nunca fui muito dado a estas coisas, talvez dadas as características da minha personalidade. Visto encontrar-me oficialmente no desemprego e o sentimento de inutilidade ser cada vez mais crescente, vou finalmente render-me e dispender algum tempo nestas explorações.

Sou o coelho mais novo do casal, o P., aquele que vive (ainda!) em casa dos pais, aquele que gosta da confusão do Algarve no Verão (=D) e aquele que acabou o curso há cerca de dois meses e ainda não vê quaisquer sinais de resolução desta situação, e está a começar a desesperar...

É de facto muito triste estar num país em que a valorização dada a uma pessoa que dedica 4 "longos" anos numa formação é praticamente nula. E aquilo que é ainda mais penoso é sentir a compaixão por parte das entidades empregadoras quando apresentamos o nosso currículo e estas arrumam o mesmo no monte que se vai acumulando na mesa ou gaveta das secretárias dos seus representantes... Enfim... a espera por melhores dias continua... E irá continuar...

O que vai dando cor aos meus dias e enchendo o meu coração de alegria é saber que todos os dias, todas as horas "do outro lado" está um coelho que me protege e sabe (vai se lá perceber como) que tudo vai acabar bem, e poder partilhar e dedicar este tempo (forçadamente livre) inteiramente só a ele! =D

 

P.