dois coelhos

Esta é a nossa história, dois rapazes destinados um para o outro, que se conheceram quando um tinha 20 anos e o outro 26.
Desde esse dia que a nossa vida mudou para sempre! E vocês são as nossas únicas testemunhas!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

20 coisas que adoro nele

Não foi difícil apaixonar-me pelo P. Mas enquanto penso nas coisas que mais adoro no meu rapaz (porque não fazem vocês o mesmo?) fica aqui este vídeo que derrete qualquer coração:


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Viagens para gays VII

Depois de ter falado dos hotéis como forma de alojamento numa viagem baratinha, vou agora falar-vos dos hostels.
Os hostels funcionam, na prática, como hotéis, mas significativamente mais baratos se não se importarem de ceder um pouco em algumas coisas. Por exemplo, apesar de haver hostels com quartos com casa de banho privativa, a grande maioria oferecem quartos com várias tipologias (desde individuais a quartos tipo camarata, para várias pessoas) com uma casa de banho comum. Perde-se um bocado em privacidade, ganha-se em euros na carteira.
Já perdi a conta à quantidade de hostels onde fiquei na Europa e Ásia. Como em tudo na vida, há uns melhores e uns piores, e mais uma vez o truque é pesquisar, pesquisar e pesquisar.
Quando estava ainda no início dos 20's e gostava de arriscar, não costumava reservar alojamento antes de viajar. Por exemplo, da primeira vez que fui a Amsterdão, levei uma lista de hostels, já organizada por ordem de preferência, e quando entrei no primeiro da minha lista disse imediatamente 'aqui é que eu não fico', tão deplorável era.
Hoje em dia já não me meto nessas aventuras, prefiro reservar com antecedência. Normalmente uso o HostelWorld, e confio bastante nos comentários dos anteriores clientes. Não gosto muito do HostelBrookers, não sei porquê. Claro que depois de ter dois ou três hostels em mente convém dar uma olhadela a transportes e distâncias, se estão abertos à hora a que se chega ao destino (alguns têm hora-limite para o check-in), e, sobretudo, se têm cozinha de hospedes.
Este é, para mim, um dos maiores truques para se poupar em viagens. Um hostel com uma cozinha comunitária permite confecionar as próprias refeições, reduzindo os custos significativamente. Além disso, as cozinhas e salas de refeição são excelentes locais de interação para conhecer outros viajantes e fazer novos amigos. Combinam-se saídas à noite, trocam-se impressões sobre museus ou outros locais a visitar, avalia-se alojamentos e preços... acho que é mesmo isto que sinto falta num hotel convencional. Além disso há normalmente uma biblioteca com guias turisticos da cidade, computadores para aceder à net, wi-fi, sala de TV, sala de jogos com Wii ou PlayStation...
Não é preciso ser um grande chef para cozinhar um jantareco razoável ou fazer umas sandes para comer ao longo do dia. Mas, claro, não prescindam de comer fora pelo menos uma vez, afinal isso também faz parte da experiência de viajar.
Quando a diferença de preço não é muito significativa costumamos ficar em quarto duplo, geralmente sem casa de banho. Ou juntamos as camas ou dormimos os dois na cama de solteiro, que é o que fazemos aqui em casa (e por agora só temos uma, que eu ainda tenho um problema por resolver). Quando a diferença de preço é maior (mais do que 15€ por noite) dormimos em quartos múltiplos. São habitualmente beliches, em quartos de 4, 6 ou 8 pessoas. Normalmente há cacifos (levem um cadeado) para guardar as coisas de valor. Claro que não dá para dormirmos agarrados (pelo menos nunca experimentámos), mas nada que um duche juntinhos não 'alivie'. ;-)

Ainda no capítulo dos hostels, é com orgulho que vejo que Lisboa (e também o Porto) têm alguns dos melhores hostels do mundo, premiados com os Hoscars (os Oscars do sector). Alguém tem sabido aproveitar o nicho de mercado. Ainda bem! Vejam o vídeo da TVI24 para terem mais umas ideias.

As fotos deste post são todas dos hostels portugueses vencedores dos prémios.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Viagens para gays VI

No post anterior sobre os hotéis esqueci-me de falar numa coisa, mas mais uma fez o Mr. Lekker lembrou-me disso: por vezes quando se fazem pesquisas em diversos sites sobre preços de um determinado hotel, podem surgir ofertas muito atrativas. Se não estiverem muito seguros do site, ou se não se sentirem muito à vontade com compras on-line, liguem para o hotel em questão e digam o preço e o site. Habitualmente costumam igualar a oferta, porque assim recebem o dinheiro limpinho e não têm de pagar comissões aos sites de reservas. Já fiz isto algumas vezes, e uma dessas vezes até me ofereceram o preço ainda mais barato que o anunciado. Não custa tentar...

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Viagens para gays V

No post anterior fiz uma pequena lista de opções possíveis de alojamento em férias. Possivelmente falharam-me algumas (coisas razoáveis, nada de dormir em estações de comboios ou aeroportos - também já dei para esse peditório).
Saiu há poucos dias no Público (publicidade descarada na minha opinião) um artigo sobre 'A agência portuguesa para os viajantes gays'.  Ali somos conotados como um grupo com poder económico elevado, o que infelizmente nem sempre (quase sempre) não é o caso. Nem todos os gays procuram viagens de luxo, com 'cartão dourado' para todas as discotecas e saunas. E é precisamente para esses que estou a escrever estes posts, tendo como base as nossas próximas férias.

A primeira opção de alojamento que considerei no post anterior foi o hotel.
Escolher um bom hotel para se ficar quando se quer viajar num estilo low-cost é uma arte. Um conselho pessoal, prefiram hotéis de duas ou três estrelas com boas classificações que hotéis com mais estrelas mas pior avaliados pelos hospedes.
O primeiro sítio onde vou procurar um hotel é no booking.pt. O site é muito bom e a lista de hotéis é muito completa. Por aí consigo ter logo uma ideia dos preços que se praticam, e sobretudo das avaliações dadas pelos hospedes. O sistema apenas permite que quem reservou o hotel através do site escreva a sua avaliação, o que elimina a hipótese de outras pessoas (como os donos dos hotéis) escrevam comentários menos abonatórios sobre a concorrência. Há alguns anos atrás o booking tinha a opção de filtrar a pesquisa a hotéis gay-friendly, mas infelizmente essa opção desapareceu. Alguns hotéis mantiveram essa informação na página principal, mas na maioria deles isso é omisso.
Outra boa fonte de informação é o tripadvisor. Com a desvantagem de que qualquer pessoa pode escrever o que bem entender, tenha ficado ou não no hotel, a lista de comentários é sempre extensa e se quiserem podem entrar em contacto com um utilizador em particular e perguntar detalhes. Parece excessivo, mas foi o que eu fiz quando fomos à Tunísia, e as respostas que obtive sossegaram-me a consciência em relação à qualidade da comida, por exemplo.
Para além destes dois sites, podem fazer pesquisas em sites especificamente para publico LGBT (este, este ou este, por exemplo), mas nunca obtive um melhor preço através destes sites, bem pelo contrário, os preços costumam ser bem superiores.

Por vezes mais vale um hotel mais afastado do centro mas com transportes à porta do que um bem no meio do centro histórico mas com preços exorbitantes. Por exemplo, em Madrid ficámos num hotel na localidade de Getafe (seria talvez Odivelas, em relação a Lisboa), por um preço muito menor (40€ por noite) do que pagaríamos se ficássemos no centro num hotel da mesma categoria (a partir de 90€ por noite). Apesar de nessa altura termos carro, a estação do comboio suburbano ficava a 300 metros do hotel e teria sido uma boa escolha.

Por outro lado, se o objetivo é (ou também passa por) sair à noite ou viver um pouco da vida gay da cidade de destino - normalmente todas as cidades têm um bairro mais conotado com a nossa equipa, como a Chueca em Madrid ou o Eixample (chamam-lhe Gayxample) em Barcelona - talvez faça sentido procurar um hotel próximo dessas zonas, ainda que possa sair um pouco mais caro. Esses hotéis são, regra geral, gay-friendly, mas nada como dar uma olhadela no site do hotel.

Para finalizar o capítulo dos hotéis, resta-me falar do pequeno-almoço. Cada vez é menos frequente o café da manhã estar incluído no preço, habitualmente é um extra que é pago à parte. Pode compensar ou não. Se por um lado podem comer até rebentarem e muitas vezes não vão sentir qualquer fome ao almoço (e ainda trazer um muffin ou fruta na mochila - atire a primeira pedra quem nunca o fez), por outro lado tem alguma piada sair do hotel e tomar um pequeno-almoço num café ou pastelaria e integrar isso na própria exploração da cidade.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Viagens para gays IV

Nos últimos posts sobre o tema das férias low-cost falei sobre a decisão dos destinos, e os meios de transporte para se lá chegar, habitualmente o avião.
Hoje vou começar a falar do alojamento, e decidi alterar o título da série de posts porque também vou falar especificamente em alojamentos gays ou gay-friendly.

Depois de termos decidido por aqueles quatro destinos (Barcelona, Berlim, Budapeste e Genebra) e de termos comprado as viagens pela Easyjet (preço de 115€ para cada um), a pergunta que se coloca é: agora que já temos a viagem, onde vamos ficar? Tal como para tudo o resto, não há uma resposta definitiva.

Na escolha do alojamento há a ter em conta, para além da disponibilidade financeira, factores como as acessibilidades (um hotel mais afastado mas com metro à porta pode ficar mais barato que um hotel no centro); a qualidade (o número de estrelas é um indicador, mas não se fiquem por aí); a tipologia - quarto double (cama de casal), quarto twin (duas camas de solteiro), quarto múltiplo (em número variável de camas, habitualmente beliches); ou então em casa de alguém.

Assim, à primeira vista, e como opções razoáveis de alojamento (excluindo portanto dormir em sítios públicos) lembro-me de:
  1. hotéis;
  2. hostels;
  3. casas alugadas;
  4. parques de campismo;
  5. casas de outras pessoas.
Já fiquei em todos os sítios desta lista, e todos eles têm vantagens e desvantagens. O balanço entre uma coisa e outra tem a ver com a personalidade da pessoa que vai viajar, as cedências que estão dispostos a fazer e o dinheiro que querem gastar.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

When a bunny loves a bunny...

Daqui a poucos dias eu e o P celebramos o nosso segundo aniversário, e também o primeiro aniversário em que vivemos juntos. A expressão 'viver juntos' não será a mais correta, porque connosco vivem outros amigos, que desconhecem que namoramos, que dormimos juntos todas as noites ou o motivo pelo qual por vezes a música dentro do quarto está tão alta... cof cof cof.

Também daqui a alguns dias vou entrar no último dos 20's, algo que também me trás alguma neura. Este é o ano que tenho de fazer todas as loucuras, porque as coisas estúpidas que fazemos na casa dos 20's são parvoíces da idade, as que fazemos aos 30 são porque somos infantis.

Decidir pedir o P em namoro (nisso sou muito tradicionalista) não foi uma decisão fácil. Chocávamos (ainda chocamos) em muitos aspectos. As discussões eram quase diárias, com lágrimas, com raiva, com vontade de nunca mais lhe falar. Mas, tal como hoje, estava apaixonado por ele e não desisti. Acredito que todas as pessoas têm algo para nos ensinar, mas o P tem sido uma fonte de conhecimento desde que nos conhecemos. Com ele descobri que ao longo destes anos andei a cometer um erro crasso: procurar uma pessoa como eu. Uma pessoa com os mesmos gostos, hábitos semelhantes e outros predicados que tais. Não! Já vos falei por aqui nas nossas diferenças, desde a música e os livros, as viagens, os perfumes, a cama... Mais importante do que isso, é descobrir uma pessoa que me complete. Que tenha aquilo que eu não tenho, que seja a peça que completa o meu puzzle. E é isso que tenho vindo a descobrir nele. E não tenho dúvidas de vos dizer, sou o gajo mais feliz do mundo!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Governo fecha cinco Pousadas da Juventude


As Pousadas de Juventude de Vila Real, Guarda, Leiria, Portalegre e Setúbal vão ser encerradas.
A decisão de encerramento é justificado pelo Governo com falta de condições dos edifícios. O presidente da comissão liquidatária da empresa que gere a rede de pousadas, a Movijovem, garantiu que o critério financeiro não foi o mais importante na decisão de encerramento.
João Bibe afirmou à agência Lusa que o encerramento prende-se com a falta de "condições técnicas e de segurança", necessárias "para que pudessem continuar a integrar a rede".
Foram analisadas as 45 pousadas nacionais, decidindo o Governo pelo encerramento parcial dos espaços de Vila Real, Guarda, Portalegre e Setúbal - que mantêm serviços de apoio aos jovens, associativismo e desporto - e pelo encerramento completo da pousada de Leiria.
As mudanças acontecem a partir do dia 1 de Fevereiro e atiram 25 pessoas para o desemprego.




Já por várias vezes aqui disse que somos fãs das Pousadas da Juventude. São uma forma barata e razoável de ficar alojado nas nossas viagens cá dentro. No entanto, não são todas iguais, e naturalmente há umas melhores que outras.
Destas que fecharam conhecíamos apenas a de Vila Real, e não tinha muita coisa boa a dizer dela, à parte da simpatia da funcionária, que nos indicou um restaurante de francesinhas ótimo. No entanto, ver fechar este tipo de equipamentos sem que se crie qualquer tipo de alternativa é, parece-me, o primeiro passo para acabar com o Intra-rail, um dos melhores projetos de turismo para jovens que se fez neste país (o projeto foi importado de outros países, mas ainda assim, foi uma boa iniciativa).
Enfim, cada vez mais depressa se conhece Paris ou Londres do que Guimarães ou Évora.

Mas o nosso verdadeiro problema é outro. Agora onde é que vamos ficar quando formos a Portalegre? Knock Knock Knock ;-)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Boss AC feat Playmobil

Fiquei a gostar de Boss AC com uma das minhas últimas namoradas, que era fã deste estilo de música.
Não gosto de todas as músicas dele, mas esta é divertida e os bonecos do Playmobil são sempre engraçados.