dois coelhos

Esta é a nossa história, dois rapazes destinados um para o outro, que se conheceram quando um tinha 20 anos e o outro 26.
Desde esse dia que a nossa vida mudou para sempre! E vocês são as nossas únicas testemunhas!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Ainda cá estamos!

Há quase 5 meses que não publicava nada aqui. Não é um record de que me orgulhe particularmente, mas os últimos meses foram marcados por algumas mudanças nas nossas rotinas. Tal como tinha dito aqui, comprámos mesmo uma casota para nós. Depois de tantos anos a viver em apartamentos partilhados, é estranho ter um espaço só nosso, e não haver mais aquele número de viver uma relação às escondidas dos colegas de casa

Nunca foi uma prioridade para mim ter casa própria. Pelo contrário, sempre pensei que o dinheiro que poupava ao partilhar casa com outras pessoas podia ser usado para aquilo que mais gozo me dá, viajar. Porém, aos 30 anos dei comigo como sendo o único do grupo de amigos ainda a viver em casa partilhada. E se até aos 30 isso nunca me afligiu, desde então que vinha a pensar se não seria altura de repensar um pouco as minhas prioridades. 

Sem que o esperasse, acabou mesmo por surgir uma oportunidade muito interessante, e em anticiclo lá acabámos por avançar com a compra. Não é uma casa nova, pelo que implicou também algumas obras de atualização, e como o Alex ainda não se mudou para Lisboa acabei por ser mesmo eu a dar conta do recado (de volta aos tempos em que ocupava as férias de verão nas obras). Durante dois meses, foi a bagunça total, com visitas regulares a duas das minhas lojas preferidas... Ikea e Leroy Merlin. Juntando isso com o trabalho, confesso que foi um período muito desgastante.

A compra de casa inviabilizou grandes projectos de férias, mas ainda assim fomos passar uma semana a um dos sítios que desejava conhecer desde os meus 16 anos, um daqueles sítios onde os adolescentes atiram sanitas pela varanda para dentro da piscina (para esquecer que tenho 30 anos e idade para ter juízo).

Agora finalmente as coisas começam a voltar ao normal. Um dos quartos ainda está completamente anarquizado, faltam mobílias, a decoração é minimalista (ou seja, inexistente)... mas estamos juntos, e isso é que é importante!