dois coelhos

Esta é a nossa história, dois rapazes destinados um para o outro, que se conheceram quando um tinha 20 anos e o outro 26.
Desde esse dia que a nossa vida mudou para sempre! E vocês são as nossas únicas testemunhas!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

As nossas pegadas

Finalmente arranjei 15 minutos para atualizar o mapa das nossas pegadas pelo país. Eram os 15 minutos destinados a dar uma olhadela nos vossos blogues. Por este motivo não baixo dos 250 posts para ler. Shame on me...

domingo, 24 de abril de 2011

Boa Páscoa

Pois é, aqui diretamente dos verdadeiros coelhos (da Páscoa e do ano inteiro) vão os votos de uma Páscoa muito doce! Comam muitos ovos...


(isto é como eu imagino o meu rabbit quando,
tal como agora, estou cheio de saudades...)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O Casamento do Ano

Não, não vos vou maçar com fait divers da família real inglesa. O que vos aqui trago é bem mais interessante.

As páginas amarelas resolveram lançar o concurso O Casamento do Ano, e eis que há um casalinho cá da nossa equipa muito bem posicionado no pódio. E é nestas alturas (tal como foi pelo casamento do Luís e do Gonçalo) que eu sinto uma vontade enorme de gritar Sou gay e tenho todo o orgulho nisso! (isto dá um tema para um post futuro).

Bem, toca a votar no Cristóvão e no Luís. E, quem puder, que publicite nas redes sociais. Porque afinal, o casamento deles também é um bocadinho nosso.


 

terça-feira, 19 de abril de 2011

Bunny update

Isto por aqui não está fácil em termos de tempo, e como é consenso, o blog é a primeira coisa a ressentir-se (o ginásio é a segunda). É o que dá tirar quase duas semanas em Março para andar a passear, depois o trabalho aperta. A minha folha de ponto da última semana tem nada mais nada menos que uma média de 14 horas de trabalho por dia! É a loucura, entro de manhã e saio à noite. Mas pelo menos, quando chego a casa (perdoem-me o egoísmo, mas tenho de partilhar isto) é AWESOME entrar na cama onde já está o meu rabbit. É uma sensação indescritível. Por muito mau que o meu dia tenha sido, chegar a casa e ver o sorriso dele deixa-me nas nuvens! Enfim...

Há duas semanas conseguimos arranjar tempo para ir à Feira das Viagens da Abreu, uma recomendação de Um Deus Caído do Olimpo chamado Francisco. De facto, muito melhor que a BTL deste ano. Pensei que tudo girasse à volta das viagens e dos hotéis contratados, mas de facto há mesmo uma promoção do destino turístico. E mais uma vez (como podem também ver na Visão da semana passada) há um país a apostar forte na recaptação do mercado turístico...




Novidades nos próximos dias...

sábado, 9 de abril de 2011

Alijó

Quando saímos do mosteiro El Escorial ainda não tínhamos destino definido. A nossa preocupação é que no dia seguinte à noite teríamos de estar no Porto, por isso pensámos em vir dormir a Portugal logo nessa noite. Olhando para o mapa, e para evitar repetir sítios, decidimos ir para Bragança. É espantoso, Bragança está mais perto e tem melhores acessibilidades a Madrid que a Lisboa.
A viagem foi feita num estirão, e 4 horas depois estavamos já em Bragança, à procura da respetiva pousada da juventude, que teimava em não aparecer. Depois de um telefonema fiquei a saber onde era a pousada mas... que não havia vagas. Pensámos em ficar no Ibis de Bragança, mas acabámos por decidir por cortar mais caminho e ficar na pousada da juventude de Alijó (que é estupenda!).
Alijó é uma vila do distrito de Vila Real, ali bem na base de Trás-os-Montes, e o seu produto mais conhecido é... o Favaíto, o meu moscatel preferido (para quem pensava que o moscatel vinha todo de Setúbal, ainda têm muito que aprender). Por isso já estão a ver que no dia seguinte fomos à Adega Cooperativa de Favaios ver como é feito o seu produto mais conhecido.
Dali fomos em direção ao Pinhão, onde houve paragem para mais umas fotos junto dos azulejos da estação, uma das mais bonitas do país. Gostava de fazer o percurso do Pinhão à Régua de barco com o meu bunny, mas ainda não foi desta. Fomos à Régua, sim, mas de carro. O percurso é muito bonito porque passa ao longo do Alto Douro Vinhateiro, uma região demarcada do Vinho do Porto que é Património da Humanidade da UNESCO, e atravessam-se algumas barragens, onde tentei explicar ao P o que são eclusas e como funcionam, e como é possível que barcos naveguem desde o Porto até quase à fronteira atravessando as barragens pelo caminho. Não sei se tive muito sucesso...
Quando chegámos à Régua já era um pouco tarde para almoçar, por isso optámos por fazer um piquenique nas margem do rio, com coisas que comprámos ao patrão do Filipe. Estava um solinho tão agradável, era capaz de prolongar aquele momento indefinidamente.
Fomos tomar café a Amarante, que o meu bunny só conhecia do filme "A Outra Margem" (já aque falo nisso, este filme é muito bom!!!), numa esplanada sobre o rio (Tâmega), e onde ainda provámos uns doces típicos: São Gonçalinhos, Papos d'Anjo e... caralhinhos de S. Gonçalo (até que não são maus). 
De Amarante foi sempre a andar até ao Porto, onde chegámos já de noite. Estacionámos perto do Palácio de Cristal e fomos abanar o capacete para... a festa da Rádio Nova Era! Hehehe, este era o único ponto que já estava definido na nossa viagem, a gala Melhores do Ano 2011


Saímos do Porto eram 6 da manhã. Às 9h30 fomos dormir, bêbados de sono... e de alegria.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Madrid de nuevo

Acabámos por ficar ficar 3 dias em Madrid. A rotina matinal era basicamente a mesma, íamos de carro até ao tal spot onde não havia parquímetros e depois apanhávamos o metro para o sítio onde queríamos ir. 
Plaza Mayor de Madrid
No segundo dia fomos à Plaza Mayor (a menos bonita das que conheço, sendo a melhor a de Salamanca, opinião corroborada pelo experiente amigo pinguim), com bastante gente nas esplanadas e mesmo sentados no chão a apanhar sol. É verdade que gosto de Lisboa porque está perto do mar, mas a filosofia de vida que vi em Madrid fizeram-me pensar que não me importava de viver ali.
Palácio Real
Fomos também ao Palácio do Oriente, ou Palácio Real, residência oficial dos Reis de Espanha, onde delirei à frente de 5 (sim, cinco!) Stradivarius (Quem está a pensar na loja de roupa como uma certa pessoa pensou está já excluído deste blog!)Isto para a maioria não significa nada, mas para mim foi um milestone. E mais nem sei tocar violino!
Porta do Sol
Mais tarde andámos pela Porta do Sol, uma praça muito animada onde fica o quilómetro zero das estradas espanholas (sabiam que isto existe?). Em alturas de festejos este é normalmente o ponto de encontro (o pinguim também testemunhou isso na passagem de ano).
Desculpa amor, tinha de pôr esta foto!
Ao final da tarde ainda fomos ver as famosas torres de escritórios inclinadas, na Puerta de Europa, depois as Quatro Torres e logo ali perto o Santiago Barnabéu.

Angel Caído - Lúcifer
No último dia em Madrid visitámos o Parque do Retiro, onde está uma das raras estátuas publicas a Lúcifer (pelo menos é o que diz o Lonely Planet). O parque é muito giro, para variar estava cheio de pessoal a apanhar sol na relva e se o meu gaydar não falhou... muito jogam na mesma equipa que nós!

Antes de sairmos de Madrid ainda fomos à estação da Atocha e ao memorial aos falecidos nos atentados de 11 de Maio Março.
El Escorial, foto daqui.

Já que estávamos ali aproveitámos para ir visitar, a 45 km de Madrid, o El Escorial, um mosteiro (e muito mais, descobri depois) de frades agostinhos (que tentação para fazer uma piadinha agora...). O monumento é impressionante, e só foi mesmo pena termos chegado em cima da hora do fecho e não termos conseguido visitar o interior. Fiquei um bocado triste, mas outras oportunidades hão de surgir.
Depois foi sempre a andar em direção a Portugal. Mas não  (ainda) para Lisboa. ;-)

terça-feira, 5 de abril de 2011

Madrid

Bem, se no dia anterior me tivessem perguntado se eu acharia possível que o meu coelho fosse a conduzir para Madrid, responderia um rotundo não. Mas foi o que aconteceu. Eram quase duas da manhã, e nós a passarmos a Plaza de Cibeles e Recoletos!

Já tinha estado em Madrid uma vez (sem contar com as escalas de avião), há já uns anos, mas de certa forma parecia-me a primeira vez que ali estava.
O problema das viagens de impulso, não planeadas, a sítios desconhecidos, é não haver qualquer referência e muito menos quartos reservados.
O primeiro passo foi tentar no Youth Hostel Santa Cruz de Marcenado. Já eram duas da manhã, a funcionária ficou quase tão surpreendida como eu! No meu melhor castelhano expliquei-lhe ao que vinha, enquanto o P ficou no carro em segunda fila. Chapeu! Estava esgotado. Ainda ligou para outro hostel, mas também estava esgotado. Como alternativa sugeriu o Hostal Perez. A pergunta dos 1500€... porque é que o site do hostel não tem fotos do interior? Bem, só vos digo, foi entrar e sair. Isto para não vos provocar nauseas desde já!
Entretanto o tempo ia passando. No Ibis o preço por noite eram 100€, e foi o P que disse "Não vou pagar 100€ para dormir das 4 às 9 da manhã".
Porém a ida ao primeiro hostel não foi completamente em vão. Consegui um mapa e saber onde poderia estacionar o carro numa zona sem parquímetros e de fácil acesso.
Já eram quase 5 da manhã quando nos decidimos pela última das hipóteses. Fomos para uma área de serviço. Em tempo de guerra todo o buraco é trincheira, e o bunnycar acabou por servir muito bem. Na área de serviço havia chuveiros e casas de banho como nos aeroportos, que se revelaram bem úteis no dia seguinte (não é ao calhas que havia tantos camiões ali estacionados durante a noite).
De manhã lá fomos para o tal sítio sem parquímetros, por acaso bem fixe. Com estação de metro a 200 m, numa zona verde e calma, ainda dormimos mais um bocadinho.

Depois foi apanhar o metro e explorar a cidade. Começámos pela Gran Vía, com paragem no Starbucks para o brunch. Adivinhem lá quem adora Starbucks? ;-) O tempo estava espetacular, havia montes de pessoas a apanhar sol em tudo o que é relva... Fomos ao Museo del Prado e ao Reina Sofia ver a Guernica... Vontade de ficar ali não faltava.
Nessa noite ficámos no Hostal Carlos III, Getafe, a cerca de 15 km do centro de Madrid. É um três estrelas muito bom, os quartos são grandes e limpos e tem internet wireless grátis. O pequeno-almoço é pago à parte, e acabámos por não o experiementar porque tinhamos levado alguma comida no carro (pão, queijo, fiambre, sumos...).

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Salamanca

Às vezes as coisas simplesmente não saem nada como planeado. Mas se não houver planeamento, a surpresa é sempre garantida. Para o melhor e para o pior.

O café da manhã é sempre igual...
O primeiro dia começou logo com discussão, daquelas que já não havia há bastante tempo. Passei-me com a inercia do P, com a ausência de sugestões e com os 'tanto faz!' que recebi de respostas. Depois do pequeno almoço assentei arraiais no carro e disse "Vai para onde quiseres, sabes o caminho para Lisboa!". Amarrei o burro. Ele tentou fazer o mesmo, mas quando percebeu que não tinha alternativa sentou-se ao volante e começou a guiar. Demos duas voltas por Viseu (não é difícil dar voltas na cidade das rotundas...) e entrámos na A25 em direção à Guarda. Estava convencidíssimo que iamos voltar para Lisboa, pelo lado da Guarda e Covilhã, mas não. Seguimos em direção a Vilar Formoso. Eu estava completamente à nora!

Passámos a fronteira 410 km depois de ter saído de Lisboa. As primeiras placas indicam Salamanca, e há uns tempos atrás disse ao P que gostava de lá ir. Seria isso? O meu Europe on a Shoestring da LonelyPlanet acompanha-me sempre, e lá comecei a pesquisar (quem começou a viajar de mochila às costas antes da internet sabe bem como um guia de viagem é imprescindível.

Quando começámos a ver a ver a silhueta de Salamanca a desenhar-se ao fundo percebemos logo que a paragem era obrigatória! 

O guia dizia que Salamanca é uma cidade para ser explorada a pé, por isso estacionámos o carro junto ao rio (Rio Tormes, afluente do Douro) e fizemos isso mesmo. Entretanto o ambiente entre nós também já estava um bocado melhor (mas ainda não completamente sanado).




O mapa básico que vinha no guia deu para as primeiras orientações, até descobrirmos a Oficina de Turismo, onde nos arranjaram um mapa bem catita. A própria Oficina de Turismo fica num dos pontos turísticos, a Casa de las Conchas (consta que um nobre escondeu moedas de ouro nestas conchas, por isso algumas estão destruidas).

Salamanca é uma cidade espetacular, e merece bem um fim de semana. Fomos às catedrais (a Nueva e a Vieja), Plaza Mayor (conhecem este filme?), várias igrejas e, claro, à Universidade (uma das mais antigas do mundo). 

Nas lojas de recuerdos já tinhamos percebido que a rã é um dos símbolos da cidade, mas foi na universidade que percebemos porquê. E aqui vai, em edição exclusiva, a lenda da rã: Salamanca é uma cidade universitária, e diz-se que em altura de exames se o estudante olhasse de frente para a Catedral Nova e descobrisse na fachada a minúscula estátua de uma rã teria aprovação em todos os exames. Claro que houve logo dois coelhos que foram novamente à catedral à cata da dita rã, mas nicles. Ainda bem que não temos exames por agora. Mas lembrámo-nos do Mark. Ele não precisa, mas talvez isto pudesse ser útil ao R...
Não é fácil encontrar uma rã minúscula aqui!

Entretanto eram horas de jantar, comemos uma Paella num restaurante um bocado turístico mas não muito caro e fomos beber una copa ao Tio Vivo, must em Salamanca.
Já era noite quando saímos da cidade. Como disse atrás, o ambiente entre nós já estava melhor, mas dei logo a entender que quem ia conduzir e decidir o destino não era eu. Mau feitio, eu???

domingo, 3 de abril de 2011

Viseu

A nossa segunda viagem do ano começou por Viseu. Conseguimos chegar ainda a horas decentes, pelo que depois do check-in na pousada ainda fomos jantar ao Palácio do Gelo. O Palácio do Gelo é, para mim, um dos centros comerciais mais giros do país. Não ia lá desde que sofreu umas obras de remodelação há uns anos, mais ainda tinha bem presente na memória os tralhos que mandei na pista de gelo indoor

A pousada da juventude de Viseu, apesar de ter 2 estrelas como a de Braga, não tem comparação. Não é nenhum luxo, mas desenrasca muito bem.

O programa para o dia seguinte era começar com a habitual ida ao posto de turismo, explorar a cidade durante o dia e à noite zarpar para Vila Real ou Alijó (ambas com pousadas da juventude). As reservas ainda estavam por fazer, ao contrário da última viagem em que quando saímos de Lisboa já estava tudo assente. O P cortou-se um bocado na preparação desta viagem, e eu gostava que ele fosse mais interventivo.
Ah, e se vierem a Viseu... evitem o IP3, sobretudo à noite. Não é ao acaso que é uma das estradas com mais sinistralidade do país. O traçado é sinuoso e cheio de curvas perigosas, e está cheio de camiões. Acho preferível gastar mais uns cobres e ir pela A25. A menos que gostem de andar em via rápida a uns estonteantes 50 km/h.

BBB -

Se pensam que vou falar do rating de Portugal para a Fitch, desenganem-se. Isso são contas de outro rosário. O BBB é mais Bunnies Back to Business.

Não é à toa que temos estado off nos últimos tempos. É que enquanto os últimos três post se auto-publicavam, nós andávamos em mais um tour. Assim, março salda-se com duas viagens, o que dá para compensar a lei seca a que estivemos sujeitos.

E, para além de vos contar o que aconteceu nesta semana, o meu reader totaliza neste momento mais de 1000 posts para ler, dos quais 482 são vossos. Credo! Isto vai levar semanas a resolver...