dois coelhos

Esta é a nossa história, dois rapazes destinados um para o outro, que se conheceram quando um tinha 20 anos e o outro 26.
Desde esse dia que a nossa vida mudou para sempre! E vocês são as nossas únicas testemunhas!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Olhão 2

Continuando a nossa aventura do fim de semana, continuámos até ao Algarve por Mértola, supostamente para a atravessarmos o "Parque Natural do Vale do Guadiana". Bem, se aquilo é o dito parque, vou ali já venho! A paisagem é árida, seca e não vislumbrámos qualquer ponto de interesse. Se alguém quer depor o contrário, avance.

Entrámos no Algarve por Alcoutim, e ainda nos cruzámos com um carro do Google na Via do Infante. Se as nossas caras aparecerem no StreetView, Google podes contar com uma indeminização milionária para nós. Nós somos dois coelhos que prezamos muito a nossa privacidade (até porque, fora deste blog, ninguém sonha que fomos acampar).

O Parque é fixe, um pouco melhor que o de Porto Côvo, só com o senão que fica ao lado da linha do combóio, por isso aqui os coelhos tiveram de baixar as orelhas quando era para ir dormir. A primeira noite nem foi muito má, o problema foi de manhã, o sol a bater na nossa toca foi qualquer coisa. Claro que tratámos logo de mudar a tenda de sítio, mas com o parque tão cheio não foi fácil encontrar um bom spot. Felizmente topámos um casal que estava a arrumar tudo para ir embora, e ocupámos logo esse lugar.

Tal como a bicharada já nos tinha avisado, não há ali nenhuma praia within a walking distance, mas como tinha-mos o BunnyCar não houve problemas. Na 6ª feira fomos à praia a Monte Gordo, já próximo do lado de Vila Real de santo António. A praia era espectacular, e não estava tão cheia como tudo o resto, deu para estarmos à vontade. :-)

À noite fomos jantar a Ayamonte. Foi a primeira vez que saímos do país, por isso celebrámos muito este milestone. Jantámos tapas, como não podia deixar de ser. O Coelho J, com a mania de que sabia falar espanhol conseguiu que o empregado começasse a trazer comida para a mesa que não tínhamos pedido, e de vez em quando vinha e fazia um comentário que nenhum de nós percebia. 
Ao nosso lado jantavam três espanholas velhotas típicas, como as da foto, pareciam acabadas de sair de uma tourada ou um show de sevilhanas. Falavam alto, usavam 'abanicos' (inclusivamente uma ia trocando de leque de vez em quando, porque tinha 3!). Mas o melhor foi mesmo quando lhes serviam a comida. Uma das espanholas era tão polivalente que com apenas duas mãozinhas fazia seis coisas: segurava no garfo, abanava o leque, segurava o copo, abanava o outro leque, cortava a comida com a faca e falava ao telemóvel. Como se não bastasse, atiravam os restos de comida para o chão. Que número, nem conseguíamos parar de rir.

Bem, amanhã há mais... 

2 comentários:

  1. combóio?! LOL

    podiam ir a Espanha por mil e uma razões mas para comer era o pior que podiam ter feito lol
    Já agora, como é que conseguem sair de casa vários dias sem ninguém saber para onde foram? não é arriscado?!

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  2. Lol, tens toda a razão, comer e beber café são os últimos motivos para irmos a Espanha.

    Sair de casa é fácil: o J partilha a casa com um grupo de amigos, por vezes vão passar uns dias fora, portanto não levanta suspeitas. O P mora com os pais, e aí sim é mais complicado, mas de vez em quando ele já ia passar o fim de semana fora com os amigos da faculdade, por isso as saídas não levantam suspeitas (apesar da mãe do P suspeitar que ele tem uma namorada).

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