dois coelhos

Esta é a nossa história, dois rapazes destinados um para o outro, que se conheceram quando um tinha 20 anos e o outro 26.
Desde esse dia que a nossa vida mudou para sempre! E vocês são as nossas únicas testemunhas!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Couves de Bruxelas

Como não encontrei nenhuma imagem destas (como é possível, a associação é tão óbvia) fiz eu mesmo esta!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Eurobunny tour Bruxelas

Continuando as crónicas da viagem surpresa que organizei para o P, acabávamos de chegar a Bruxelas, depois de uns dias espetaculares em Paris.
Tirei da minha mala as folhas onde tinha impresso o perfil do Jelle, ao qual, tal como ao Isaac e ao Matthieu, havia explicado que estava a planear esta viagem às escondidas do meu namorado.
O plano era ficar apenas uma noite em Bruxelas, mas devido à história das greves e à antecipação da nossa partida de Paris o Jelle aceitou que ficássemos duas noites em casa dele.
Como ainda era um pouco cedo para a hora que havia combinado com ele, fomos ver a primeira e uma das principais atrações da cidade...


O atomium foi construído para a Expo58, que se realizou em Bruxelas. Depois da expo pensou-se em demoli-lo, mas acabou por se tornar um símbolo nacional, como a Torre Eiffel está para Paris.
A estrutura é enorme e impressionante, têm-se uma sensação de pequenês quando se chega perto...
Havia audiotour em Português, por isso ficámos por lá umas 3 horas. Ao lado havia um parque temático, chamado Little Europe (a versão europeia do Portugal dos Pequeninos). Não fomos lá, mas do atomium conseguimos vislumbrar a Torre de Belém e o Oceanário.
  

Quando viémos embora já escurecia, mas antes de ir ter com o Jelle ainda tinhamos de voltar à estação de combóios buscar as malas que tinham ficado nos cacifos.

A casa do Jelle não fica exactamente no centro de Bruxelas. Depois do metro ainda tivémos de fazer um curto percurso de autocarro. O apartamento, um rés-do-chão e cave num edifício já antigo, é enorme. A sala de estar é totalmente art noveau, decorada com artigos que o Jelle e o ex-namorado foram comprando ao longo dos 8 anos que viveram juntos.

Por outro lado, a escada de acesso à cave, onde ficam os quartos (uma vez que a casa fica num declive, os quartos têm vista para as traseiras) está massivamente preenchida com fotos de todos os sítios onde ele já esteve. Senti uma inveja descomunal. Um tipo com uns 42 anos já tinha estado em todos os continentes, inclusivamente na Antarctida. Reconheci alguns sítios, de ter lá estado ou de revistas de viagem. Palácio da Pena, Mosteiro dos Jerónimos, Mesquita Azul (Istambul), Safari no Quénia, Machu Picchu (Peru), Tian Tan Buddha (Hong Kong)... you name it! Pelo menos uma viagem por mês, três ou quatro grandes viagens por ano, assim ocupa ele os seus tempos livres. Mas porque é que eu não nasci na Bélgica? Grrrr!!!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Eurobunny tour Paris Bruxelas

Não era o planeado, mas aquele seria o nosso último dia em Paris. Ainda queria ir com o P ao Musée d'Orsay e a Versailles, mas mais uma greve obrigou-nos a antecipar um dia na nossa visita a Paris.

Para nos consolar um pouco, o Isaac e o Matthieu levaram-nos num walking-tour personalizado pelos bairros do Marais, Place des Vosges (onde mora Strauss-Khan), Quartier Latin (fomos à Sorbonne, mas não vimos o Sócrates a estudar filosofia), Jardin du Luxembourg, Ile de la Cité... em cada sítio por onde passávamos eles explicavam detalhadamente os pormenores históricos e arquitetónicos, e ouvimos repeditamente uma expressão que vai ficar para a história destas férias... Art noveau. Não é que seja um analfabeto em termos de artes, mas não fazia ideia que existiam tantos géneros de Art noveau.

Junto à Ponte des Arts cumprimos uma tradição que nunca tinha ouvido falar...

Cadeados do Amor

Se forem a Paris, procurem pelo nosso...


Por volta da hora de almoço apanhámos o Thalys, uma espécie de TGV que liga várias cidades da França, Bélgica, Holanda e Alemanha. Só então é que revelei ao P para onde íamos: Bruxelas.

Menos de 1h30 depois estávamos a chegar a Bruxelas. Pelo caminho ainda recebi uma mensagem do Isaac:
"N'hesitez pas a revenir a Paris nous visiter, nous irons a Versailles. Bises."

A fome era muita, e foi mesmo na estação Bruxelles-Midi que almoçámos. Depois do almoço, disse ao P "Quero apresentar-te uma pessoa..."

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Eurobunny tour Paris 3

No dia seguinte era o dia de ir à Torre Eiffel, mas ainda tivemos de ir à Gare du Nord, porque mais uma greve ameaçava estragar os meus planos. Falei em francês com a senhora das informações, para o P não perceber o que se passava, e depois então fomos para o ex-libris de Paris.

Ainda passámos pelo Arc de Triomphe novamente, na expetativa que já estivesse aberto, mas continuava fechado.


Não há palavras para descrever a Torre Eiffel. É tal qual o que aparece nas fotos, nos filmes, nos livros, mas muito maior! E mais bonita! Fomos até ao cimo, onde fazia um frio desgraçado, mas a vista é brutal.


Depois de um cafezinho que me soube pela vida junto ao Sena, ao lado da Torre, fomos andando pela margem do rio, até à Catedral de Notre Dame. Foram 5km que o meu P se recusou a apanhar o metro, porque 'é tudo tão bonito'! Quando o vejo feliz é impossível não ficar feliz também.

Point Neuf, a mais antiga

Já tive várias oportunidades de ir a Paris, mas nunca aceitei porque para mim, ir a Paris tinha de ser com a pessoa certa, o tal! E ali, com aquele gajo giro e sorridente à minha frente, não podia ter mais a certeza que estava a fazer a coisa certa. Desculpem lá a lamechisse...

A Catedral de Notre-Dame é muito bonita, apesar de ser um pouco sombria por dentro. Dada a hora já não deu para subir à torre dos sinos, onde pretendia procurar pelo corcunda, lol. Ainda demos uma volta pelo Quartier Latin, cheio de bares e estudantes.


Entretanto começaram a ser horas de jantar, e eu ia fazer um dos maiores clichés de Paris. Fomos jantar a Montmartre. Algumas pessoas tinham-me recomendado um restaurante específico, o Chez la Mère Catherine, em plena Place du Tertre (o coração de Montmartre), e nós seguimos a dica.

Place du Tertre, com o Sacré-Cœur atrás

Achei o restaurante um bocado tourist-trap, mas o bairro de Montmartre é espetacular, cheio de boémios e artistas de rua. Uma dessas artistas de rua fez um retrato nosso, e por isso espero sinceramente que ela se venha a tornar a próxima Vieira da Silva (apesar do estilo não ser bem o mesmo) e que os nossos retratos valham uns milhares daqui a uns anos!

A nossa 'Vieira da Silva' oriental
O que é muito bonito mesmo é o Sacré-Cœur, com uma arquitetura completamente diferente e uma vista impressionante, de onde se vê o típico 'farol' da Torre Eiffel.


Ainda em Montmarte, segui as indicações do Psi (é bom ter amigos viajados!) e fomos tomar um cappuccino ao Le Deux Moulins, o café onde trabalhava a Amelie Poulain do filme O Fabuloso Destino de Amélie! Daí ao Moulin Rouge é um saltinho, e a minha vontade de cantar Your Song bem ao estilo Ewan McGregor era tanta...



Ó Amelie, serve lá dois cafés aqui aos coelhos!
























Andámos mais um bocadinho até Pigale, uma zona cheia de sex-shops e alguns cinemas pornográficos, com muita agitação noturna.


Chegámos a casa já eles estavam a dormir. Tinham-nos feito a cama e deixado um bilhete: 


"J, P:
I hope you have had a nice day and a very nice diner.
We are already on bed!
See you tomorrow. 'Bonne nuit.'

Isaac et Matthieu"

sábado, 29 de outubro de 2011

Eurobunny tour Paris 2

No dia seguinte acordámos com um pequeno almoço tipicamente francês, com croissants e pão de baguete que o Matthieu já tinha ido comprar. Juntamente com o  café-au-lait e os doces e compotas, foi delicioso.


 A nossa exploração de Paris começou pelo Louvre. O museu pareceu-me demasiado caro para a vastidão de corredores e de pontos de interesse disponíves. É humanamente impossível visitar todo o museu num único dia, mas o preço caro impede que se repita a entrada. Em Londres ao menos não somos impelidos a ver um museu numa única ida.  Mas o Louvre é, sem dúvida, um dos melhores museus do mundo.

Eros e Psique, a nossa escultura preferida
A Mona Lisa, muito mais pequena do que alguma vez pensei!

Gastámos lá toda a manhã e ainda um pouco da tarde, até a fome nos ter trazido para a rua. 

Do Louvre caminhámos até à Place de la Concorde, que o P reconheceu imediatamente... do videoclip da Mariah Carey e Snoop Dogg! Oh God

 Depois de mais alguns minutos, subindo os Champs-Élysées (mentira, apanhámos o metro!), chegámos ao Arc de Triomphe! E aí, a primeira desilusão. Não deu para entrar, havia uma greve dos funcionários públicos. Grrr! 


 Ficámos só pelas fotos por fora, comemos qualquer coisa no McDonalds dos Champs Elyses, entre a Cartier e a Louis Vuiton, e continuámos até Les Invalies, depois de atravessarmos o Sena. 

 
Já ao anoitecer, voltámos para casa, pois iria haver um jantar com mais dois casais gays. Hehehe, ainda no dia anterior não conhecíamos nenhum casal... O jantar foi ótimo, uma lasanha vegetariana especialidade do Isaac, e os amigos deles foram fantásticos, falando quase sempre em Inglês para o P acompanhar a conversa.

 

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Eurobunny tour Paris

Ao longo do último mês tinha trocado várias mensagens com o Isaac e o Matthieu, que aceitaram que ficássemos no apartamento deles no centro de Paris (a 15 minutos a pé da Catedral de Notre-Dame). Expliquei-lhes que se tratava de uma surpresa e que o P só saberia das coisas à medida que elas fossem surgindo, e eles foram fantásticos! O meu único receio era precisamente a reação do P.

Enquanto casal, nunca conhecemos outros gays, nem ninguém sabe da nossa relação, pelo que o Isaac e o Matthieu seriam as primeiras pessoas a saberem de nós. Não tinha forma de prever a reação do P. Durante largos minutos leu e releu as folhas onde tinha o perfil deles e as mensagens que tinhamos trocado.

Há algum tempo atrás perguntei-lhe se aceitaria conhecer um dos bloggers que frequentemente vem aqui à nossa toca virtual, e na altura a sua resposta foi positiva. Acabámos por não o conhecer, mas fiquei pelo menos a saber que havia essa abertura da parte do P. E foi nisso que me baseei para avançar com o pedido ao Isaac e ao Matthieu.

"-- Então vamos ficar em casa deles, é?
-- Pois...
--E eles são namorados?
-- Sim, como tal como nós."

À hora combinada com o Isaac, fomos andando até à casa dele, ali perto do sítio onde estávamos. O Isaac recebeu-nos muito bem, no T1 super-acolhedor onde vivia com o Matthieu. O P estava a reagir muito bem, e eu estava super-feliz.



Ajudámos o Isaac a fazer o jantar, e depois de um bom bocado de conversa fomos dormir. Na sala instalaram um colchão insuflável, onde dormimos lindamente!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Eurobunny tour!


Estamos de volta, após 11 curtos dias de férias, que passaram a voar. Acho que voltámos mais cansados do que quando partimos, mas felizmente ainda temos dois ou três dias para pôr o sono em dia.

As férias correram lindamente e foram recheadas de surpresas. Infelizmente algumas condicionantes externas obrigaram a alterações de planos, mas da mesma forma que quando se fecha uma porta, abre-se uma janela, estas alterações ajudam a reforçar a ideia que queremos voltar a alguns sítios.

Para ser o mais fiel possível à sequência de acontecimentos e à forma como o P os percepcionou, vou fazer o relato segundo o ponto de vista dele.

Como tinha dito aqui anteriormente, a versão oficial para o meu P é que iamos integrar uma excursão de autocarro de 10 dias pelo sul de Espanha, projecto no qual ele não estava nada excitado. Eu não me importei nada com isso, uma vez que era tudo mentira e a viagem de avião já estava comprada há vários meses.

Quando entrámos no taxi, aqui à porta, já atrasados, pedi ao taxista que nos levasse para a Rotunda do Relógio (tinha dito ao P que era lá o meeting point para a excursão). Nesse momento, se ele ainda tinha alguma esperança que houvesse alguma surpresa, perdeu-as todas. Vi perfeitamente nos olhos dele um sentimento de desilusão.

Já perto da Rotunda do Relógio (para quem não conhece Lisboa, fica perto do aeroporto) disse ao taxista "Olhe, leve-nos antes para a as partidas do aeroporto". O P passou de um estado de conformação para um estado de grande estupefação, tipo coelho com as orelhas no ar, e algum pânico também. Disse-me logo "O que estás a fazer? Eu disse à minha mãe que íamos de autocarro". Ahahah, eu sabia que ele iria dizer isso.
Só lhe revelei o destino já na fila do check in, quando tive de lhe passar o bilhete para a mão. Ele nem queria acreditar, íamos para Paris. A alegria de ir para um dos seus dream destinations misturava-se com o pânico de não ter dito nada aos pais. Ai sogra, sogra...

Um dos motivos que tenho estado ausente da blogosfera foi porque estive a preparar estas férias ao detalhe, uma coisa na qual sou um bocado obcecado (em inglês, sou um overplanner), com cuidados redobrados para que o P não descobrisse nada, missão que acabou por ser muito bem sucedida.

À chegada a Paris, fomos de transportes até à Praça da Républica, onde almoçamos numa das muitas esplanadas simpáticas, ainda com as malas. Estava um pouco nervoso, porque ia agora revelar-lhe um 'pequeno grande' pormenor que poderia ser decisivo para o sucesso das nossas férias.
Disse-lhe "Vou-te apresentar duas pessoas" e tirei da mala algumas folhas, onde tinha impresso o perfil do Isaac e do Matthieu, obviamente um casal gay, de um site tipo couchsurfing (para quem não sabe o que é, só vos digo que andam a perder uma coisa espetacular). O P estava incrédulo, a olhar para as folhas, e eu no pico dos nervos, sem fazer a mínima ideia qual seria a sua reação.

domingo, 23 de outubro de 2011

Desafio dos Livros

Há já algum tempo, dois adolescentes diferentes (este e este) passaram-me o desafio dos livros. A resposta não ficou esquecida, mas apenas a aguardar a inspiração. Vamos a ver se é hoje que sai qualquer coisa...

1 - Existe um livro que relerias várias vezes?
Já o fiz várias vezes, mas acho que o que mais gostei foi "Amor nos tempos de Cólera", de Gabriel García Márquez.




2 - Existe algum livro que começaste a ler, paraste, recomeçaste, tentaste e tentaste e nunca conseguiste ler até ao fim?
Sim, claro, 'Aparição',  de Vergílio Ferreira, um dos livros mais entediantes que alguma vez vi.






3 - Se escolhesses um livro para ler no resto da tua vida, qual seria?
Para ler o resto da minha vida? Teria de ser um grande... Guerra e Paz, de Tolstói.



4 - Que livro gostarias de ter lido mas que, por algum motivo, nunca leste?
Tantos, basta-me entrar numa livraria qualquer. Falta-me terminar de ler as Histórias de São Francisco, de Armistead Maupin.





5 - Que livro leste cuja «cena final» jamais conseguiste esquecer?
Psicopata Americano, claro!



6 - Tinhas o hábito de ler quando eras criança? Se lias, qual o tipo de leitura?
Era um fã assíduo de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, não só na coleção Uma Aventura, mas também Viagens no Tempo e Asadelta. Pelo meio ia lendo Conan Doyle e Agatha Christie.





7 - Qual o livro que achaste chato, mas ainda assim leste até ao fim? Porquê?
Até tenho vergolha de dizer... Não há coincidências, da 'inescritora' Margarida Rebelo Pinto.



8 - Indica alguns dos teus livros preferidos.
Os que não referi ainda;
A Profecia Celestina;
A 10ª Profecia;


Como Água para Chocolate (o filme também não é mau);
Tubarão 2000 (genial)
Coca-Cola Killer (quase tão genial como o anterior)
Vários do José Rodrigues dos Santos.
Os Maias.

Guias de viagem (preferencialmente Lonely Planet)

9 - Que livros estás a ler?
Para além de livros técnicos, estou a ler o Codex do José Rodrigues dos Santos, enquanto não sai o seu último livro.






Já que falo de livros aproveito para referir o bookcrossing, onde já fui um participante activo. Para quem não sabe o que é, aqui fica um vídeo explicativo:





Era suposto passar isto a alguém... naturalmente, estão todos convidados a responder ao desafio, mas antes que uma certa pessoa se queixe que não se lembraram dele... Mark!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Um homem conquista-se pela boca...

Lembro-me vagamente da versão str8 deste programa que dava num canal do cabo, acho. Mas desconhecia completamente que havia uma versão gay...


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Perfume de coelho

De vez em quando lembro-me de um ou outro aspecto em que eu e o meu lindo somos diferentes, e nem sei como é que nunca me tinha ocorrido falar disto: perfumes. 
Gosto de fragâncias intensas, masculinas, com um toque de sofisticação. Mas quando encontro um perfume com estas características, não procuro mais. Habitualmente não me canso do aroma, até porque uso perfume com muita moderação.
Durante alguns anos usei um perfume do qual o meu P até já falou aqui. Era um perfume que conseguia ser simultaneamente intenso e fresco, com a mais valia de até nem ser muito caro. Infelizmente nunca o encontrei à venda em Portugal, pelo que sempre que ia ao estrangeiro aproveitava para trazer um ou dois frascos.

Infelizmente, o meu lindo, numa das suas fúrias de 'arrumar coisas', partiu o último frasco e agora, para não ficar sem nada, ando com a minha 2ª escolha, o Boss que ele me ofereceu (é o mesmo perfume do Francisco, mas não me granjea metade do sucesso dele).

Quanto ao P... 1, 2, 3... são nada mais nada menos que 21 frascos de perfume em uso, quase um para cada dia do mês, que o meu rabbit aplica aos longo do dia. Frequentemente, à noite após tomar banho e antes de ir para a cama, lá vai ele por mais uma baforada. E eu pergunto-lhe "Para que é isso? Vai acabar tudo na minha lingua!"