Chegámos a Nova Iorque (aeroporto JFK) às 8 horas. Como era um voo doméstico (dentro do mesmo país), não houve grandes demoras a sair do aeroporto. Apanhámos o AirTrain, um combóio que faz a ligação do aeroporto à Jamaica Station (4€), e depois o metro, directos para Times Square. O P estava eléctrico, felicíssimo por estar finalmente um dia de sol em Nova Iorque. Centenas de fotografias e um caramel macchiato do Starbucks depois, seguimos pela 42nd street, passando pelo Bryant Park (onde decorre a Semana da Moda de Nova Iorque) e pela New York Public Library, até perto do Chrysler Building, com as suas gárgulas agora iluminadas pela luz do Sol, um dos mais icónicos edifícios da cidade.
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Times Square |
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Bryant Park |
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New York Public Library, com o leão Paciência (o Coragem está do outro lado) |
Descendo pela 5a Avenida, agora com outro ar e cheia de turistas, passámos ao lado do Empire State Building, prestes a perder o estatuto de edifício mais alto de Nova Iorque. Mais algumas fotos, que há que enriquecer o facebook, e continuámos até ao Madison Square Park. Não era bem o parque que interessava ao meu rapaz, mas um dos ex-libris da cidade que não tínhamos conseguido ver na primeira visita a Nova Iorque, o Flatiron Building, o célebre edifício triangular, o mais alto do mundo no seu tempo, que parece, de facto, um ferro de engomar (como seriam os ferros de engomar em 1902, claro).
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Empire State Building |
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Flatiron Building |
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Início do bairro de Chelsea |
Apanhámos o metro para outro marco da cidade, cujas fotos tinham ficado arruinadas pelo temporal duas semanas antes, a
Ponte de Brooklyn. Inaugurada em 1883, era na altura a mais alta ponte suspensa do mundo. No entanto, as minhas memórias do sítio não eram tão doces como no
reencontro da Miranda e do Steve no Sexo e a Cidade, mas antes de
pés completamente ensopados, no meio da ponte coberta de neve, três semanas antes. Mas agora o cenário era completamente diferente, e não nos contivémos em fotografias.
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Brooklyn Bridge |
A pé, seguimos para Wall Street. Desta vez não estavam a gravar nenhum filme, e o acesso à zona estava completamente desimpedido, apesar do policiamento intenso. Depois de uma volta pelo sítio, apanhámos novamente o metro, para o Columbus Circle, onde fica o Time Warner Center, a Hearst House (de Norman Foster), Trump Hotel, o Museu da Arte e Design e o início do Central Park.
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Wall Street |
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Columbus Circle |
Tirámos mais algumas fotos por ali. Entretanto já eram quase 16h. Fomos até casa do
Henry e do James, que tiveram a amabilidade de ficar com uma das nossas malas na nossa primeira passagem por Nova Iorque, com roupa e
souvenirs que já tínhamos comprado. O
James não estava, mas o
Henry estava particularmente bem disposto. "Deviam ter chegado umas duas horas mais cedo. Estive ali na cama com um amigo e vocês podiam-se ter juntado à festa". Na pressa de ir para o aeroporto (não tínhamos feito o
check in online), fiz confusão no inglês e, não perguntem como, percebi que ele tinha estado com um prostituto. Na brincadeira, perguntei-lhe "Quem pagou a quem?". O Henry não achou muita graça, e ficou um clima estranho. Só queria um buraco para me enfiar, quando ele disse "Não preciso de pagar para ter sexo".
Apanhámos o combóio na Penn Station, para o Aeroporto de Newark (9.80€). Às 19h apanhámos o voo da TAP de volta a Lisboa. O avião vinha meio, e dormimos toda a viagem. Ainda assim, estávamos tão cansados que quando chegámos a Lisboa às 8h, viémos diretos para a cama.
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Finalmente, depois destes 20 posts sobre a nossa viagem aos Estados Unidos, falta fazer o balanço final dos gastos em três semanas: 1513€ a cada um, incluindo bilhetes de avião, comida, hotéis, souvenirs e tudo o resto que gastámos. Apenas uma coisa não está incluída: dois meses depois, recebi uma carta da Álamo (rent a car) em casa... a polícia de Beverly Hills apanhou-me a passar um semáforo vermelho. 203€ foi o preço de ter um cadastro igual ao Justin Bieber. :D