Durante a noite choveu cats and dogs, e houve alguns cortes de energia, mas parece-me que o prédio do Ben tem gerador. Surpreendentemente o dia seguinte amanheceu com um sol espetacular, apesar do frio glacial.
O Ben fez-nos panquecas para o pequeno almoço, que comemos com xarope de plátano caseiro lá do Alabama, enquanto conversávamos sobre as eleições, a história dos Estados Unidos, a Guerra da Secessão e as diferenças entre os estados do norte e do sul. O Ben é anti-partidário, anti-sistema, talvez até anarquista. Faz voluntariado na Judson Memorial Church, precisamente aquela que vimos na Washington Square, e esteve muito envolvido (ele e o resto da igreja) no movimento Occupy Wall Street, onde andaram a distribuir bolos e bebidas quentes pelos manifestantes e participaram em manifestações. Vi o orgulho dele enquanto nos mostra recortes de jornais e prints de páginas de notícias online a falar do envolvimento da igreja nas manifs e onde o nome dele aparece citado.
Saímos para a rua e entrámos logo no Central Park quase pelo topo norte do lado do Upper West Side. Como estava sol a visão era completamente diferente da do dia anterior. Havia imensos esquilos a brincar, todo o parque muito verde com cheiro a chuva recente... o Central Park é mesmo impressionante, no meio de arranha-céus gigantescos há ali aquele pedaço de natureza que nos faz esquecer que estamos em Nova Iorque.
Alternámos entre o west e east side (cerca de 800 metros entre eles), num passeio que até seria agradável não fosse o frio. Estavam 3 graus, mas a sensação térmica era de 0. Passámos em frente ao Guggenheim (estava fechado, mas fica a dica, aos sábados após as 17h45 o preço é pay what you wish, consta-se que a maioria das pessoas dá $1), Met (Metropolitan Museum of Art), fechado, fachada em obras, e também se paga o que se quiser para entrar, apesar da 'doação recomendada' ser de $25 (só em museus teríamos poupado uma fortuna), e finalmente um dos sítios que mais queria ver em Nova Iorque: a Bethesda Fountain, a icónica fonte onde termina uma das minhas séries preferidas de todos os tempos, Anjos na América.
Daí caminhámos pelo The Mall (passando pela estátua de Walter Scott, o mesmo do Scott's View que nos vimos loucos para encontrar na Escócia), até ao corner mais cinematográfico e conhecido do Central Park, o Wollman Rink, a tradicional pista de gelo do Central Park, onde várias pessoas patinavam.
Mais à frente fica o Hotel Plaza, que para nós é conhecido como 'o hotel do sozinho em casa', e em frente a Apple Store (fechada, claro!). Descemos a 5ª Avenida, cheia de lojas conhecidas. Apenas lojas de conveniência e uma ou outra loja de turistas estavam abertas. Até a 'minha' Abercrombie & Fitch onde os empregados andam de sunga (já tinhas pensado em ir trabalhar para lá, Nonsense?) estava fechada!
No meio do emaranhado de prédios altos encontram-se por vezes edifícios bem diferentes. A Saint Thomas Church é um exemplo disso, e a Saint Patrick's Cathedral ainda mais. A conhecida sala de espetáculos Radio City Music Hall claro que também estava fechada, mas, surpresa das surpresas, o Rockefeller Center estava (parcialmente) aberto. E o que há no Rockefeller Center? O Top of the Rock, o segundo mais alto observatório aberto ao público de Nova Iorque, atrás do Empire State Building. Comprámos logo bilhete, não fosse a coisa esgotar ou fechar a bilheteira.
Como ainda faltava algum tempo para a nossa subida, continuámos mais um pouco na 5ª avenida. Por todo o lado militares e funcionários limpavam as ruas e removiam sacos de areia da entrada dos prédios. Parecia que estávamos a recuperar de uma grande tormenta (só mais tarde, pela televisão, tivémos a noção da borrasca que tinha sido a noite anterior).
Ao contrário do Empire, que acertámos na hora da subida e conseguimos ver o por-do-sol e o acender das luzes, no Top of the Rock tivémos apenas a visão diurna. Ainda assim, arrisco a dizer que a vista é melhor. Por um lado vê-se todo o Central Park, mesmo ali ao lado, e por outro vê-se o próprio Empire State Building.
Depois da subida, da descida, e de explorarmos um bocado do Rockefeller Center onde também funcionam os estúdios da NBC, fomos até outro ponto icónico da cidade, o Grand Central Terminal, possivelmente a estação de combóios mais conhecida do mundo. A maioria dos comboios tinha sido suprimida, mas ainda assim, estavam bastantes pessoas por ali. Perto fica também o Chrysler Building, o terceiro mais alto edifício de Nova Iorque. Não está aberto ao público, por isso contentámos-nos com as fotos do exterior e das típicas gárgulas.
Voltando à 5ª avenida, passámos pela New York Public Library, um edifício fenomenal e que por dentro deve ser espetacular (mas, claro, estava fechada). Atrás fica o Bryant Park, que também aparece uma série de vezes do Sexo e a Cidade.
Voltámos um pouco para trás para ir à Times Square, que no dia anterior estava deserta. Desta vez já estava bem mais composta de turistas e animação. A mega-loja da Toys "r" Us é um mundo, até uma roda gigante tem lá dentro, mas acabámos por ir jantar, once again, ao McDonalds, que do primeiro andar tem a melhor vista para a praça.
Já de barriguinha cheia de calorias vazias voltámos para a rua. Apesar do frio, estavam cada vez mais pessoas em Times Square. O P não tirava as mãos da máquina fotográfica, e disparava sobre tudo o que mexia. Demos uma volta pelo Theater District, a ver os cartazes dos musicais, sem espetáculos nos dias seguintes, e lojas de 'bugigangas' (souvenirs) onde o meu coelhito observava cada caneca, cada porta-chaves, cada postal, numa contemplação inversamente proporcional à minha paciência... lol, até nisto, tão diferente de mim, eu o adoro, dá para acreditar?
Voltámos para casa já depois da 1 da manhã (tão bom, metro 24h por dia!).
Mais à frente fica o Hotel Plaza, que para nós é conhecido como 'o hotel do sozinho em casa', e em frente a Apple Store (fechada, claro!). Descemos a 5ª Avenida, cheia de lojas conhecidas. Apenas lojas de conveniência e uma ou outra loja de turistas estavam abertas. Até a 'minha' Abercrombie & Fitch onde os empregados andam de sunga (já tinhas pensado em ir trabalhar para lá, Nonsense?) estava fechada!
Nem pensar em estacionar aqui! |
Como ainda faltava algum tempo para a nossa subida, continuámos mais um pouco na 5ª avenida. Por todo o lado militares e funcionários limpavam as ruas e removiam sacos de areia da entrada dos prédios. Parecia que estávamos a recuperar de uma grande tormenta (só mais tarde, pela televisão, tivémos a noção da borrasca que tinha sido a noite anterior).
Ao contrário do Empire, que acertámos na hora da subida e conseguimos ver o por-do-sol e o acender das luzes, no Top of the Rock tivémos apenas a visão diurna. Ainda assim, arrisco a dizer que a vista é melhor. Por um lado vê-se todo o Central Park, mesmo ali ao lado, e por outro vê-se o próprio Empire State Building.
Depois da subida, da descida, e de explorarmos um bocado do Rockefeller Center onde também funcionam os estúdios da NBC, fomos até outro ponto icónico da cidade, o Grand Central Terminal, possivelmente a estação de combóios mais conhecida do mundo. A maioria dos comboios tinha sido suprimida, mas ainda assim, estavam bastantes pessoas por ali. Perto fica também o Chrysler Building, o terceiro mais alto edifício de Nova Iorque. Não está aberto ao público, por isso contentámos-nos com as fotos do exterior e das típicas gárgulas.
Voltando à 5ª avenida, passámos pela New York Public Library, um edifício fenomenal e que por dentro deve ser espetacular (mas, claro, estava fechada). Atrás fica o Bryant Park, que também aparece uma série de vezes do Sexo e a Cidade.
Voltámos um pouco para trás para ir à Times Square, que no dia anterior estava deserta. Desta vez já estava bem mais composta de turistas e animação. A mega-loja da Toys "r" Us é um mundo, até uma roda gigante tem lá dentro, mas acabámos por ir jantar, once again, ao McDonalds, que do primeiro andar tem a melhor vista para a praça.
Uma aplicação de realidade aumentada espetacular! |
Já de barriguinha cheia de calorias vazias voltámos para a rua. Apesar do frio, estavam cada vez mais pessoas em Times Square. O P não tirava as mãos da máquina fotográfica, e disparava sobre tudo o que mexia. Demos uma volta pelo Theater District, a ver os cartazes dos musicais, sem espetáculos nos dias seguintes, e lojas de 'bugigangas' (souvenirs) onde o meu coelhito observava cada caneca, cada porta-chaves, cada postal, numa contemplação inversamente proporcional à minha paciência... lol, até nisto, tão diferente de mim, eu o adoro, dá para acreditar?
Voltámos para casa já depois da 1 da manhã (tão bom, metro 24h por dia!).