No terceiro dia em Tavira ficámos a dormir até mais tarde, e acabámos por saltar o café da manhã e passar diretamente para o almoço.
Demos uma volta a pé pela cidade e acabámos por almoçar no Antigo Mercado da Ribeira, um edifício do séc. XIX que funcionou como mercado municipal até há uns 15 anos, tendo sido depois convertido em área de lazer, com lojas, bares e restaurantes. Almoçámos do lado de fora, com vista para o rio Gilão, mas a comida deixou muito a desejar. Talvez por as salinas serem ali perto aproveitaram para carregar no sal.
Depois do almoço continuámos o passeio. Entrámos na Igreja da Misericórdia, estilo renascentista, e pela Igreja do Castelo, bem ao lado do dito, que visitámos de seguida. O castelo conserva vestígios das várias civilizações que ocuparam a região, desde fenícios, romanos, mouros e posteriormente espanhóis e portugueses. Do cimo da torre tem-se uma perspectiva sobre a cidade.
Fomos à praia a Isla Canela, Ayamonte, do lado espanhol. Já há imenso tempo que andava a ouvir falar desta praia, e confesso que até tinha alguma curiosidade. A praia estava ótima, o areal imenso tinha pouca gente e a temperatura da água fantástica.
À volta parámos um pouco em Ayamonte para dar uma volta e espreitar as lojas,
mas fomos jantar ao Largo Marquês de Pombal, em Vila Real de Santo António, que estava à pinha. No Algarve, Vila Real de Santo António é uma das minhas terras preferidas, não sei se pela arquitetura, pelo Guadiana, pelo facto de estar ali no extremo sudeste do país...