Desculpem o desleixo destes coelhos, mas não é só em França que andam as revoluções e os tempos agitados, aqui pelas nossas vidinhas de coelhos as coisas também não estão fáceis. Entre nós está tudo bem, cada vez mais apaixonados, mas à nossa volta têm sido tempos bastante complicados e tempo livre é coisa que não abunda.
Para acabar o post do Porto, no dia seguinte fomos ao Museu da Fundação de Serralves, que gostámos bastante (mais o P do que eu), e como não podia deixar de ser encontrei alguém conhecido por lá. Era uma conhecida, mas que não se limitou ao aceno de cabeça ou ao "Olá, como está?" e resolveu avançar para o "Então veio passear até ao Porto? Muito bem! Veio só com o amigo?". Grrrr!!! Respondi que as namoradas tinham ficado na baixa às compras. Enfim!
Depois de Serralves fomos à Casa da Música. Para estacionar foi um circo, quase que tinha de deixar o carro no Castelo do Queijo! A Casa da Música por fora parece-me bastante feia (desculpem...), faz-me lembrar um calhau gigantesco que caiu ali, ou um meteorito, mas por dentro é muito gira e merece bem a visita. Infelizmente não havia nenhum espectáculo, e só conseguimos dar uma espreitadela no auditório principal.
Acabámos por comer ali na zona, ainda tentei convercer o P a experimentar as tripas mas ele não foi nessa. A seguir fomos devolver o bunnycar temporário à agência, que por acaso ficava mesmo ao pé da Rua de Sta. catarina, o que deu um jeitão porque depois descemos a rua, parámos no Bolhão, demos uma visitinha ao Majestic, Teatro Nacional de S. João, duas ou três igrejas, explorámos um pouco da zona de S. Bento e fomos para Gaia, porque ir ao Porto e não ir às caves seria uma falha grave. Depois de algumas hesitações e condicionamentos por causa dos horários acabámos por ir visitar as Caves Ferreira, onde deixamos uma mensagem no livro de visitas...
À noite fomos então jantar ao Capa Negra. Os transportes públicos no Porto funcionam bem, pelo que nem foi uma tragédia assim tão grande termos ficado sem bunnycar. Rapámos, isso sim, um frio descomunal até chegar ao restaurante. Mais uma vez o P achou as francesinhas muito picantes. O senhor do restaurante explicou que o molho é sempre picante, mas a explicação não convenceu o meu bunny, que garantiu que já comeu francesinhas sem picante. Talvez fossem francesinhas da Côte d'Azur...
Depois da janta descemos até à Ribeira, onde consolámos as mágoas com 2 litros (sim, dois litros, porque as bebidas eram servidas ao litro!) de caipirinha e caipiroska. Penso que o bar se chamava Saloon. Infelizmente o tempo estava bastante mau, com frio e chuva, e viémos embora cerca da meia-noite para a nossa toquinha acolhedora. Ainda pensámos em ir a algum sítio friendly, mas o S. Pedro convenceu-nos a seguir o caminho mais católico (ou não) ;-)
No último dia já não fizemos grande coisa, eu tinha de estar em Lisboa à tarde, por isso depois do pequeno-almoço fomos para Campanhã e apanhámos o combóio de volta à capital.
Apesar dos contratempos em Aveiro e dos problemas com o nosso bunnycar, as coisas resolveram-se e adorei estar estes dias a sós com o meu mais que tudo. Quem me dera que pudesse ser sempre assim. Mas já faltou mais... :-)
dois coelhos
Esta é a nossa história, dois rapazes destinados um para o outro, que se conheceram quando um tinha 20 anos e o outro 26.
Desde esse dia que a nossa vida mudou para sempre! E vocês são as nossas únicas testemunhas!
Desde esse dia que a nossa vida mudou para sempre! E vocês são as nossas únicas testemunhas!
sábado, 30 de outubro de 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
Aveiro & Porto 4
A todas as pessoas com que falo do Porto costumo dizer que é um pouco como Londres, é preciso bom tempo para nos apaixonar-mos pela cidade. E, tal como disse aqui há uns tempos ao tiago, a minha paixão pelo Porto nasceu depois de 300 km de autoestrada debaixo de chuva, e passar a Vila Nova de Gaia e ver que o único buraco entre as nuvens era por onde passava um Sol radioso a iluminar a invicta.
Gostava muito que o tempo estivesse assim quando chegasse com o meu bunny ao Porto. Mas não, mal chegámos lá começou a chover e fazer vento, ainda bem que o carrinho novo tinha ar condicionado!
O primeiro sítio onde fomos foi à Torre dos Clérigos, mal a chuva parou. Pelo meio parámos numa pastelaria ali ao lado, com uns bolos fenomenais na montra que só de olhar deixava o corpo todo a salivar. Ok, o corpo todo não, mas pelo menos os olhos e a boca.
Sim Speedy, somos dois, não temos dupla personalidade ;-) |
Demos mais uma voltinha por ali, visitámos uma ou duas igrejas e acabámos numa espécie de miradouro abandonado, penso até que seria uma propriedade privada, mas com uma vista espectacular sobre o Porto e Gaia. Depois descemos até aos Aliados, tirámos mais meia dúzia de fotos e fomos para a pousada fazer o check-in.
A pousada não é nada má, o quarto duplo onde ficámos tinha até uma varanda com vista para a foz, era confortável e acolhedor como dois coelhinhos merecem! Só a zona é que, segundo a Sra da recepção, não é muito segura à noite.
À hora do jantar estava na dúvida o que haveria de fazer, porque aquela era a última noite com carro, a partir daí tudo passaria a ter de ser feito a pé ou de transportes públicos. Tinha planeado em ir ao Capa Negra, mas acabei por levar o P. à Póvoa do Varzim, ao restaurante O Farol (não tenho a certeza), onde há uns dois anos fui com uns amigos comer, supostamente, as melhores francesinhas do Porto. O P. não gostou das francesinhas, achou que tinham muito picante. Fiquei triste porque o sítio era castiço e segundo me tinham dito era ali que se comiam as melhores das melhores. Demos ainda uma volta no casino da "Póboa", onde uma série de bimbos (e bimbas) estoiravam os cobres nas slots (o tema dos casinos é-me muito querido, e hei-de voltar a ele um dia destes).
Depois do jantar demos um salto ao Cais de Gaia, para beber um copo e apreciar a vista. Não tinha voltado a chover mas estava vento, por isso não ficámos muito tempo por lá e voltámos à nossa toca temporária.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Aveiro & Porto 3
No dia seguinte, depois do pequeno-almoço da pousada (pode não ser nada de especial, mas pelo preço que custa a dormida acho que não se poderia pedir muito mais) demos mais uma voltinha pela cidade, e fomos comer ovos moles a uma pastelaria onde tenho comido sempre que vou a Aveiro e me têm dito que são os melhores. Zarpámos então para o Porto, mas ainda com direito a tour panorâmico pelas casas típicas da Costa Nova que o meu rabbit adorou.
Quando íamos na autoestrada, perto de Estarreja, o filme começou... o bunnycar avariou! Ele já andava a fazer um barulho estranho há uns dias sobretudo a velocidades baixas, mas quando passava dos 40 kmh para cima deixava de se ouvir. Bem, de repente o barulho ouvia-se a qualquer velocidade, e era de tal forma ensurdecedor que parecia que estavam a martelar dentro do carro. A única opção foi encostar e chamar a assistência em viagem.
Fiquei um bocado preocupado nessa altura. Não tinha dito aos meus pais que tinha ido para fora de Lisboa, e aos colegas de casa disse que ia para os meus pais. O problema é que o carro está em nome do meu pai (o seguro é muito mais barato). Não havia volta a dar, tinha de lhe dizer. Telefonei e disse que ia para uma reunião no Porto, e que o carro tinha avariado na autoestrada. Houve mil perguntas, com quem tinha ido, porque não tinha dito nada, que o carro estava velho para estas viagens (de facto é verdade)... Bem, pelo menos descartei a história do meu primo em Aveiro e disse-lhes que tinhamos parado lá para almoçar e o tinha encontrado. Na verdade foi à noite que o encontrei, mas essa parte da informação podia nem chegar aos ouvidos dos meus pais, importante é que se a mãe dele comentasse com a minha que o filho me tinha visto em Aveiro a minha mãe não fosse apanhada de surpresa.
O carro entretanto foi rebocado para uma oficina, onde o mecânico diagnosticou um problema do diferencial que obrigava a vários dias de arranjo e peças novas, por isso mandei o carro para a oficina onde os meus pais costumam ir.
Fiquei então a saber que tinha direito a um carro de substiuição por 24h, por issso voltámos a Aveiro para o ir buscar à rent-a-car. Claro que, de carrinho novo nas patinhas, o resto da viagem até ao Porto foi uma alegria!
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