Como tinha dito no último post, cerca de 10 dias antes de ir para o México reservei um carro para darmos umas voltas por lá. O aluguer do carro, por dois dias e com todos os seguros possíveis, não fosse alguma coisa correr mal, ficou em 69 euros. Mais uma vez recorri ao easycar.com, onde tenho sempre encontrado os preços mais baixos.
Neste caso específico o aluguer do carro foi feito na Hertz em Tulum, uma cidade a cerca de 30 km do Grand Palladium, o nosso resort. O aluguer tinha início às 18h, para permitir que no dia seguinte saíssemos cedo para o passeio. Para ir até Tulum apanhámos um colectivo, a tal carrinha de 9 lugares que a guia da agência tanto alertou para não apanharmos. À saída do resort, junto à via rápida Cancun - Tulum, esperámos uns 2 minutos junto a uma paragem de autocarros, com atenção aos carros que passavam. Passaram uma ou duas carrinhas cheias, até que uma fez sinais de luzes. Acenei, a carrinha parou, disse para onde íamos e num instante estavamos entre 6 mexicanos, trabalhadores locais. A viagem levou uns 20 minutos e custou 20 pesos (1.20€) a cada um de nós. A paragem do colectivo fica mesmo do outro lado da estrada da rent a car, por isso não podia ter calhado melhor.
A entrada do Grand Palladium, com um colectivo à porta. |
A Hertz de um lado, a paragem do colectivo do outro (by StreetView) |
As formalidades na rent a car não foram diferentes dos outros sítios onde temos alugado carros (Itália, Escócia, Estados Unidos, Noruega...). "Só" me enfiaram o barrete numa coisa: a certa altura o funcionário da Hertz (muito simpático, btw) perguntou se queria aproveitar a promoção do depósito cheio (para quem me conhece, 'promoção' tem um efeito de um esctasy). Basicamente, por 350 pesos (menos de 21€), não teria de me preocupar em devolver o carro com o depósito de gasolina cheio, como é habitual nos alugueres de carro. Achei a promoção vantajosa (o que o calor e as margaritas me fazem ao cérebro), e aceitei a oferta. Uma hora e alguma aritmética simples depois já estava arrependido, uma vez que para ser vantajoso precisava de devolver o carro já com o depósito na reserva, e não é fácil garantir que isso vá acontecer.
No regresso para o resort, ao volante do nosso pequeno Hyundai i10, estava um pouco ansioso. Tinha lido um ou outro relato de operações stop em que a polícia inventa infrações para extorquir dinheiro aos turistas, por isso, estrategicamente, pus uma nota de 10€ dentro do passaporte. Se a polícia mandasse parar e pedisse os documentos, entregava o passaporte fechado, e das duas uma: ficavam com a nota e mandavam seguir; ou perguntavam como é que a nota ali tinha ido parar e eu dizia que tinha a nota na mesma bolsa do passaporte e devia ter sido por acaso, lol. Felizmente, não foi preciso recorrer a este estratagema.