Depois de uma noite a fazer a mala e nos últimos preparativos para a viagem, saímos de casa por volta das 5h30. O avião partia às 7h, mas ainda teríamos de fazer o check-in da mala de porão.
No aeroporto desta vez não houve confusões. As bagagens de mão não estavam a rebentar, e nem tivémos de recorrer ao estratagema para levar duas bagagens de mão, coisa que não é (supostamente) permitida na maioria das companhias low cost.
Entre a chegada a Madrid e a partida para Cancun havia um intervalo de 3h30, que foi suficiente para recolher a bagagem e mudar de terminal. Tínhamos levado um farnel, que comemos enquanto esperávamos pelo embarque no voo para Cancun.
Já tinha voado num Boeing 747 há uns anos atrás, mas é sempre uma excitação ver um avião de dois andares, enorme. Não é à toa que lhe chamam Jumbo. Porém, ao contrário dos outros em que viajei, pela KLM, desta vez a manutenção a bordo era um pouco descuidada: muitos dos monitores individuais não funcionavam, o som dos auscultadores era péssimo (e toda a programação era dobrada em espanhol), os assentos ainda tinham cinzeiros do tempo em que se fumava no lugar (1996). Tivémos a sorte de conseguir lugares à janela, mas de directa, claro que dormimos durante todo o voo, só acordando para as refeições.
Pouco mais de 10h depois estávamos a chegar a Cancun. Depois de recolher a mala, o grupo foi dividido por autocarros de acordo com os hotéis para onde iam. Havia alguns portugueses, maioritariamente com sotaque do Porto, mas nenhum para o nosso hotel. A temperatura estava óptima, apesar da humidade elevada.
|
Cancun vista do ar... |
Cerca de 1h30 depois (uns 90km) chegámos ao resort. Durante a viagem uma representante da agência foi dando algumas informações, mas marcou um encontro para o dia seguinte no hotel para explicar como funcionava o seguro de viagem.
O complexo do Grand Palladium está dividido em 4 áreas, como se fossem quatro hotéis distintos. Porém, os hóspedes podem utilizar os recursos de todo o complexo, independentemente de onde estão alojados. O nosso tinha o pomposo nome Grand Palladium Colonial Resort & Spa, e o motivo da escolha prende-se com a localização mais central no meio do resort, perto da maioria dos restaurantes e da praia.
|
Um dos quatro lobbies do hotel |
O resort é, de uma forma geral, uma grande área de floresta de palmeiras, vedada, com edifícios de quartos (mais de 2000) e restaurantes, spas, lojas, bares, discotecas and so on. Uma pequena cidade, pode dizer-se. A ligar os vários blocos, que podem estar até a 2 km de distância, circulam vários 'comboios'.
Logo no check-in, uma surpresa... havia um problema de falta de quartos, e por isso ofereceram-nos um upgrade gratuito para um quarto com jacuzzi. Porém, era um presente envenenado, pois o novo quarto ficava no bloco Riviera, um dos mais afastados dos restaurantes e serviços. Apesar de serem só 500 metros, levavam sempre uns 10 minutos a percorrer. Bem, pelo menos sempre foi uma forma de cuidar do físico.
No check-in puseram-nos uma pulseira, que nos identificava como hóspedes. Uma vez que o regime era tudo incluído, podíamos comer em qualquer restaurante ou beber o que nos apetecesse em qualquer bar, a qualquer hora do dia ou da noite, sem pagar mais um chavo!
Eram horas de jantar, por isso fomos ao quarto mudar de roupa (as malas já lá estavam) e fomos logo até um dos maiores restaurantes, estilo
buffet, comer até rebolar. Depois, duas
margaritas de fresa a cada um no bar, e fomos para a cama (entre outras coisas) corrigir o
jet lag. :D