Já estamos em 2013 e ainda não publiquei nada... está na altura de dar mais um avanço à nossa viagem aos states, ainda antes de atacar o versatile blogger award...
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No dia seguinte as coisas começaram a complicar-se. O frio não dava tréguas, e agora havia a chuva também.
Despedimo-nos do Jack. Tive alguma pena de não ficar ali mais uns dias, simpatizei imenso com ele e o apartamento, apesar de pequeno, era muito acolhedor e bem localizado. Apanhámos o metro (que mais tarde fechou) quase para o Harlem. Na rua 105 (a toponímia de Nova Iorque pode parecer confusa no início, mas depois de se entender é do mais simples que há), já perto da Universidade da Columbia, fica a casa do Ben.
Quando dedicar um post ao couchsurfing vou ter de voltar a falar do Ben e de como por vezes uma coisa tão inocente como o couchsurfing pode ser perniciosa. Para já, digo-vos que o Ben é um nativo do Alabama, de 68 anos, ex-diretor de escola primária, agora reformado. Vive sozinho num sofisticado condomínio com porteiro de cartola que nos abre a porta do prédio e anuncia a nossa chegada aos residentes.
Falámos um pouco mas o que queríamos verdadeiramente era deixar as malar e sair para a rua, antes que caísse o dilúvio.
Havia poucas pessoas nas ruas, ao contrário de táxis que eram às centenas (devido ao furacão, numa medida pouco comum, os táxis podiam aceitar mais do que um passageiro). Muitas lojas estavam também fechadas, mas felizmente o Museu de História Natural estava aberto.
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No dia seguinte as coisas começaram a complicar-se. O frio não dava tréguas, e agora havia a chuva também.
Despedimo-nos do Jack. Tive alguma pena de não ficar ali mais uns dias, simpatizei imenso com ele e o apartamento, apesar de pequeno, era muito acolhedor e bem localizado. Apanhámos o metro (que mais tarde fechou) quase para o Harlem. Na rua 105 (a toponímia de Nova Iorque pode parecer confusa no início, mas depois de se entender é do mais simples que há), já perto da Universidade da Columbia, fica a casa do Ben.
Quando dedicar um post ao couchsurfing vou ter de voltar a falar do Ben e de como por vezes uma coisa tão inocente como o couchsurfing pode ser perniciosa. Para já, digo-vos que o Ben é um nativo do Alabama, de 68 anos, ex-diretor de escola primária, agora reformado. Vive sozinho num sofisticado condomínio com porteiro de cartola que nos abre a porta do prédio e anuncia a nossa chegada aos residentes.
Falámos um pouco mas o que queríamos verdadeiramente era deixar as malar e sair para a rua, antes que caísse o dilúvio.
Havia poucas pessoas nas ruas, ao contrário de táxis que eram às centenas (devido ao furacão, numa medida pouco comum, os táxis podiam aceitar mais do que um passageiro). Muitas lojas estavam também fechadas, mas felizmente o Museu de História Natural estava aberto.
Apanhámos uma boa molha até lá chegar. Felizmente havia cacifos minúsculos por lá, onde guardámos o chapéu de chuva e os casacos molhados.
O American Museum of National History de Nova Iorque é um dos maiores e mais conhecidos museus do mundo, recebendo cerca de 5 milhões de visitantes por ano, o que o torna o sétimo museu mais visitado do mundo (o Louvre, claro, está em número um). Entre outras coisas, já serviu de palco a filmes como The Day After Tomorrow, Malcom X, Night at the Museum, The Relic (o que eu adorei este filme quando passou no cinema), The Devils wears Prada, Men In Black... É, obviamente, um marco incontornável em qualquer viagem a Nova Iorque, até porque é gratuito! Ahahah, grandiosa dica low cost aqui dos coelhos: o Museu Americano de História Natural, em Nova Iorque, é gratuito. Como podem ler tanto na página do museu como nos placards que estão à entrada, em letras minúsculas, o preço anunciado de cerca de 15€ por pessoa é a 'doação sugerida' para financiar as actividades do museu.
Há aqui um pequeno senão... o bilhete adquirido desta forma não permite assistir ao filme IMAX, coisa que eu sou um grande fã. Pensei que por ser num museu desta dimensão que o auditório IMAX fosse espetacular, mas não é. É, provavelmente, dos IMAX mais fracos onde já estive (há cinemas IMAX em 52 países do mundo, mas não em Portugal - mas já houve!), e claramente não merece os 17€ que pagámos para assistir ao documentário Tornado Alley. De resto, o museu é muito bom, muito didático, e nem demos conta das 4 horas que lá passámos (um dia não seria suficiente).
Demos conta, isso sim, de uma larica de todo o tamanho. Estávamos nos Estados Unidos, capital do fast food, e claro, não podíamos deixar de nos enfiarmos na cultura local! Fomos ao Shake Shack, uma cadeia de fast-food americana supostamente gourmet que nos tinha sido recomendada pelo Ben. Não sei exatamente o que era gourmet no menu, mas achei as batatas fritas cobertas de queijo fundido um bocadinho enjoativas.
Para desmoer (esta palavra não existe) fomos dar um passeio pelo Central Park, apesar da ameaça de chuva a todo o momento e dos 6 graus de temperatura. Foram cerca de 3km, onde passámos pelo Ladies' Pavilllon, mais um spot do Sexo e a Cidade (1º filme). O tempo estava uma verdadeira porcaria, e eu cheio de frio, por isso nem achei grande piada ao Central Park. Terminámos o passeio em Columbus Circle, bem em frente da Trump Tower (O Advogado do Diabo, Alta Golpada - Tower Heist) e do Time Warner Center, um centro comercial onde entrámos para aquecer um pouco e porque entretanto tinha começado a chover.
Um pouco mais quentes lá nos aventurámos pela Broadway abaixo até à Times Square. Os musicais tinham sido cancelados (fiz um mega-drama, mas já ultrapassei isso), mas alguns mantinham as luzes acesas. De novo mais uma chuvada, mesmo a tempo de nos abrigarmos na gigantesca loja de M&M's da Times Square. A loja, para além de ter M&M's de todas as cores e sabores, tem uma equipa de empregados divertida que começam a dançar de repente e fazem uma espécie de flashmob. Com a loja apinhada de pessoas a fugirem da chuva, foi impossível não entrarmos na dança também.
Depois de uma paragem no Starbucks lá fomos enfrentar o frio e a chuva na Times Square. Tirámos meia dúzia (ou centenas) de fotos, enquanto os neons estavam acesos, porque diziam que havia o risco de corte de energia (que acabou por acontecer), e fomos comer qualquer coisa ao McDonalds que ficava ali mesmo com vista para a praça, antes de regressarmos para casa do Ben.
Suggested General Admission, which supports the Museum's scientific and educational endeavors, includes admission to all 45 Museum halls and the Rose Center for Earth and Space. Should you wish to pay less than the suggested admission, you may do so by purchasing tickets at any admissions desk at the Museum.
Há aqui um pequeno senão... o bilhete adquirido desta forma não permite assistir ao filme IMAX, coisa que eu sou um grande fã. Pensei que por ser num museu desta dimensão que o auditório IMAX fosse espetacular, mas não é. É, provavelmente, dos IMAX mais fracos onde já estive (há cinemas IMAX em 52 países do mundo, mas não em Portugal - mas já houve!), e claramente não merece os 17€ que pagámos para assistir ao documentário Tornado Alley. De resto, o museu é muito bom, muito didático, e nem demos conta das 4 horas que lá passámos (um dia não seria suficiente).
Demos conta, isso sim, de uma larica de todo o tamanho. Estávamos nos Estados Unidos, capital do fast food, e claro, não podíamos deixar de nos enfiarmos na cultura local! Fomos ao Shake Shack, uma cadeia de fast-food americana supostamente gourmet que nos tinha sido recomendada pelo Ben. Não sei exatamente o que era gourmet no menu, mas achei as batatas fritas cobertas de queijo fundido um bocadinho enjoativas.
Para desmoer (esta palavra não existe) fomos dar um passeio pelo Central Park, apesar da ameaça de chuva a todo o momento e dos 6 graus de temperatura. Foram cerca de 3km, onde passámos pelo Ladies' Pavilllon, mais um spot do Sexo e a Cidade (1º filme). O tempo estava uma verdadeira porcaria, e eu cheio de frio, por isso nem achei grande piada ao Central Park. Terminámos o passeio em Columbus Circle, bem em frente da Trump Tower (O Advogado do Diabo, Alta Golpada - Tower Heist) e do Time Warner Center, um centro comercial onde entrámos para aquecer um pouco e porque entretanto tinha começado a chover.
Um pouco mais quentes lá nos aventurámos pela Broadway abaixo até à Times Square. Os musicais tinham sido cancelados (fiz um mega-drama, mas já ultrapassei isso), mas alguns mantinham as luzes acesas. De novo mais uma chuvada, mesmo a tempo de nos abrigarmos na gigantesca loja de M&M's da Times Square. A loja, para além de ter M&M's de todas as cores e sabores, tem uma equipa de empregados divertida que começam a dançar de repente e fazem uma espécie de flashmob. Com a loja apinhada de pessoas a fugirem da chuva, foi impossível não entrarmos na dança também.
Depois de uma paragem no Starbucks lá fomos enfrentar o frio e a chuva na Times Square. Tirámos meia dúzia (ou centenas) de fotos, enquanto os neons estavam acesos, porque diziam que havia o risco de corte de energia (que acabou por acontecer), e fomos comer qualquer coisa ao McDonalds que ficava ali mesmo com vista para a praça, antes de regressarmos para casa do Ben.
Já temia o pior... que as "crónicas americanas" tivessem sido canceladas... Ufff!
ResponderEliminarPS: eu também digo "desmoer" ;D
Lol, não foram canceladas, mas nos últimos tempos dei prioridade ao reader, que estava quase a explodir. E depois, eu levo imenso tempo a escrever os posts, escolher as fotos, complementar informação...
EliminarAh, e sim, nada como um passeio depois do almoço ou jantar para desmoer. ;)
Isso foi mesmo um a corrida para conseguir completar o dia com tantas visitas e passeios.
ResponderEliminarAs fotos estão boas.
Parece uma corrida, mas nem foi. A parte mais acelerada foi mesmo no Central Park, porque parecia que ia cair o dilúvio a qualquer momento.
EliminarQue saudades de Nova Iorque... essas fotos aqueceram-me a alma! :)
ResponderEliminarCompreendo, até eu que não queria ir já tenho saudades...
EliminarUma autêntica "corrida contra o tempo"...
ResponderEliminarAhahah, usando o trocadilho de tempo como sinónimo de meteorologia, esse comentário está genial.
EliminarTenho vontade de ir aos EUA ;)
ResponderEliminarAbraço amigo
Então mas não era à Islândia?
EliminarNa loja dos M&m's fui muito feliz LOL Comi sem pagar e andei a provar de tudo um pouco LOL Os melhores eram os de sabor a cereja LOL E ao contrários de um dos "Coêlhos" adorei o Central Park!
ResponderEliminarLol, o P fez um drama por eu ter comido alguns M&m's na loja. Eu gostei de vários, mas manteiga de amendoim era muito bom. E quando ao Central Park, nós também gostámos, quando lá voltámos dois dias depois, mas neste dia parecia um bocado assustador, deserto e escuro, pronto a receber o furacão.
EliminarE no verão é muito giro (estive em Agosto/Setembro) e tens vistas muito boas a correr, a jogar... LOLOL etc etc LOL
EliminarNão gostei nada do Museu de História Natural, achei aquelas vitrinas com os bichos embalsamados sinistras lol XD e o Imax também era uma treta. Curiosamente fizemos quase o mesmo percurso, mas não fomos à loja do M&M. No entanto como não havia furacão, acabamos o dia no Studio 54 na Broadway a ver o 'Cabaret' encenado pelo Sam Mendes. Gostei de experiência mas não gostei nada do espectáculo.
ResponderEliminarAs fotos estão muito giras.
Abraço.
Eu até gostei do museu. Uma aplicação para telemóvel permitia andar no museu com GPS, por isso fomos diretamente para as secções que mais nos interessavam. Porém, este não é o melhor museu de história natural do mundo. No entanto, já estive em melhores museus (e IMAX's).
EliminarOs musicais foi uma das grandes falhas desta viagem, uma falha que não pudemos prever nem evitar, infelizmente. Best luck next time!
Que belas viagens que vocês fazem =)
ResponderEliminarDeixo o desafio para o Spectare, primeiro Concurso de Trailers Literários das Cidades Sem Céu.
O regulamento pode ser encontrado através deste link:
http://cidadessemceu.blogspot.pt/2013/01/spectare.html
No blog já existe o meu vídeo que poderá servir como modelo ou não.
Se precisares de alguma orientação é só dizer ;)
Participa e divulga! ^_^
Abraços,
Pedro
ai ai ai, não percebo nada de edição de video.
EliminarNão há nada como um roteiro cultural quando viajamos para qualquer país. Nesse aspecto, vocês aproveitaram - e bem!
ResponderEliminarGostei da referência ao fast-food (a comida típica estaduniense). Deve ter um outro sabor, comer uma batata-frita em Nova Iorque e / ou provar um molho calórico. :D Se fosse aos E.U.A, também entraria numa dessas cadeias de comida rápida. :)
abraços :3
Nós não entrámos em uma ou duas... foi mesmo em dezenas. Sabes aquele ditado, 'em Roma sê romano...'
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