Chegámos a
El Pueblo de Nuestra Señora La Reina de Los Angeles de Porciuncula, mais conhecido por
Los Angeles, já perto da meia noite. Não apanhámos muito transito, até porque em Los Angeles vi pela primeira vez uma coisa que já tinha ouvido falar (
neste video, curiosamente), a
Carpool Lane. Basicamente, é uma faixa para carros com mais do que um ocupante, um pouco à semelhança da faixa
bus que temos por cá.
O Paulo e a Laura vieram-nos buscar à porta do condomínio onde vivem. É um condomínio de residências de estudantes da Universidade da Califórnia (UCLA), entre West LA e Santa Monica. A Laura estava a tirar o doutoramento em Física, e o Paulo em Matemática. Além disso, são ambos professores auxiliares na universidade e o Paulo dá ainda explicações a teenagers de boas famílias (um dos papás manda ir buscar o explicador de limusine, lol - só na América!).
No dia seguinte não estivemos com meias-medidas, e guiados pelo
gps lá fomos até ao mais próximo possível do famoso letreiro Hollywood (o letreiro e a zona circundante é área protegida). O local está vedado, por isso isto foi o mais perto que conseguimos chegar...
Dali fomos até à
Hollywood Boulevard, uma das ruas mais badaladas do mundo. Foi, provavelmente, a maior desilusão de toda a viagem. É uma rua com quase 7 km, mas onde o que verdadeiramente interessa está concentrado em pouco mais de mil metros. Dizer o que verdadeiramente interessa é um eufemismo, porque para além de lojas de
souvenirs, imitadores e vendedores de
tours para ver as
casas das entrelas, há pouco mais. Tinha falado com algumas pessoas, e todas foram unânimes: estes
tours são uma valente banhada, o que se vê são muros altos e o guia mostra fotos tiradas por
paparazzi para se saber o que está do outro lado.
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Parece um elétrico, mas é um autocarro |
Depois de um café e
muffin no
Starbucks (cheio de gajos bons e a meter conversa), percorremos uns três quilómetros da avenida, entrámos em milhares de lojas, fotos do
Dolby Theatre (onde são entregues os
Oscars), Teatro Chinês (que tem as marcas de pés e mãos de várias estrelas), o
Hollywood & Highland Center (centro comercial
supostamente conhecido) e claro, das estrelas do Passeio da Fama. Ao contrário de
Las Vegas, que assume ser um parque de diversões para adultos,
Hollywood quer imprimir uma marca de cultura e erudição que não consigo assimilar.
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A IURD também em Hollywood |
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Mural You are the Star |
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Igreja Metodista, onde foi gravado Do Cabaret para o Convento |
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Sede da Capital Records |
Almoçámos no
Johnny Rockets, uma das cadeias de
fast food americanas mais conhecidas (não existe na Europa). De repente os empregados começam a dançar e cantar ao som do
Stayin' Alive dos
Bee Gees, numa espécie de
flashmob que parece que é imagem de marca do sítio.
À noite fomos jantar com o Paulo e a Laura a
Beverly Hills, numa zona cheia de restaurantes com montes de
celebrities spotters, caçadores de famosos. Não vi ninguém conhecido, mas o sítio estava à pinha.
Depois ainda demos uma volta pelo
Los Angeles County Museum of Art, que tem uma série de instalações exteriores interessante, algumas das quais serviram de cenário para a série Glee.
Adorei o filme do Cabaret para o Convento! LINDO! Fiquei com vontade de ir a LA só para conhecer o cenário :D
ResponderEliminarA igreja, com o laço do HIV em cima, é curiosa. Segundo consta, na altura das gravações foi pintada com uma tinta especial que lhe deu um efeito envelhecido. Lá dentro, só faltou as freiras a cantarem o "Oh Happy Day", uma música que adoro!
EliminarDeliciado :)
ResponderEliminarNós ainda mais!
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