Ainda passámos pelo Arc de Triomphe novamente, na expetativa que já estivesse aberto, mas continuava fechado.
Não há palavras para descrever a Torre Eiffel. É tal qual o que aparece nas fotos, nos filmes, nos livros, mas muito maior! E mais bonita! Fomos até ao cimo, onde fazia um frio desgraçado, mas a vista é brutal.
Depois de um cafezinho que me soube pela vida junto ao Sena, ao lado da Torre, fomos andando pela margem do rio, até à Catedral de Notre Dame. Foram 5km que o meu P se recusou a apanhar o metro, porque 'é tudo tão bonito'! Quando o vejo feliz é impossível não ficar feliz também.
Point Neuf, a mais antiga |
Já tive várias oportunidades de ir a Paris, mas nunca aceitei porque para mim, ir a Paris tinha de ser com a pessoa certa, o tal! E ali, com aquele gajo giro e sorridente à minha frente, não podia ter mais a certeza que estava a fazer a coisa certa. Desculpem lá a lamechisse...
A Catedral de Notre-Dame é muito bonita, apesar de ser um pouco sombria por dentro. Dada a hora já não deu para subir à torre dos sinos, onde pretendia procurar pelo corcunda, lol. Ainda demos uma volta pelo Quartier Latin, cheio de bares e estudantes.
Entretanto começaram a ser horas de jantar, e eu ia fazer um dos maiores clichés de Paris. Fomos jantar a Montmartre. Algumas pessoas tinham-me recomendado um restaurante específico, o Chez la Mère Catherine, em plena Place du Tertre (o coração de Montmartre), e nós seguimos a dica.
Place du Tertre, com o Sacré-Cœur atrás |
Achei o restaurante um bocado tourist-trap, mas o bairro de Montmartre é espetacular, cheio de boémios e artistas de rua. Uma dessas artistas de rua fez um retrato nosso, e por isso espero sinceramente que ela se venha a tornar a próxima Vieira da Silva (apesar do estilo não ser bem o mesmo) e que os nossos retratos valham uns milhares daqui a uns anos!
A nossa 'Vieira da Silva' oriental |
Ainda em Montmarte, segui as indicações do Psi (é bom ter amigos viajados!) e fomos tomar um cappuccino ao Le Deux Moulins, o café onde trabalhava a Amelie Poulain do filme O Fabuloso Destino de Amélie! Daí ao Moulin Rouge é um saltinho, e a minha vontade de cantar Your Song bem ao estilo Ewan McGregor era tanta...
Ó Amelie, serve lá dois cafés aqui aos coelhos! |
Andámos mais um bocadinho até Pigale, uma zona cheia de sex-shops e alguns cinemas pornográficos, com muita agitação noturna.
Chegámos a casa já eles estavam a dormir. Tinham-nos feito a cama e deixado um bilhete:
"J, P:
I hope you have had a nice day and a very nice diner.
We are already on bed!
See you tomorrow. 'Bonne nuit.'
Isaac et Matthieu"
Adoro a Amélie! E despertaram-me o apetite para conhecer Paris!
ResponderEliminarAbraço
Bem mas vocês fizeram um discurso de viagem bem mais interessante que os meus. Eu acho que fui simplista nos meus relatos das idas a Paris pelo facto de não gostar muito da cidade. Mas sabem que mais? Lendo o vosso relato pude relembrar belos momentos que também vivi naquela cidade e fiquei a gostar um bocadinho mais. :)
ResponderEliminarO meu monumento preferido de Paris é de longe Notre Dame, não tem o corcunda mas tem as gárgulas :)
Também acho o Sacré-Cœur de Montmarte muito bonito. E claro, não se pode ir a Paris sem se beber um cafézinho no Deux Moulins!!!
Agora meus amigos coelhos... desculpem mas dizer que a Torre Eiffel é "bonita" quase me fez cair da cadeira (sorte que estou no sofá). Tem uma vista brutal de facto, ao longe à noite com todas as luzes é engraçada mas, de perto não é mais que um gigantesco monte de ferros mal pintados, com cor de cocó e parecendo um poste eléctrico... :p
Abraços aos dois
Tb passei em Paris este Verão. Tb foi com uma companhia especial (a minha filha) e a Torre Eiffel à noite é lindíssima.
ResponderEliminarParis é uma festa!!!!
ResponderEliminarJá a visitei várias vezes, mas estou ansiando mostrá-la ao Déjan!!!
Ohhhhhhhhhhhhhhhh! Está tudo dito! :):):)
ResponderEliminarPercebo perfeitamente o P. Eu ando sempre a pé em Paris (quando não tenho horários marcados)... também acho tudo lindo!
ResponderEliminarX, nós gostámos bastante da cidade, mas ao contrário de outros sítios, como Amsterdão, não posso dizer que as pessoas fossem todas simpáticas.
ResponderEliminarPsi, podes ter sido menos descritivo, mas foi ao teu canto que fui buscar alguma informação para planear isto. Por exemplo, nunca me ocorreria o Thalys!
Sad Eyes, eu também tinha dito para mim que só iria a Paris com uma pessoa especial, no meu caso, o 'Mr. Right'. E estou muito contente!
Pinguim, como sabes, antecedência é a palavra chave, não sei até que ponto o Dejan consegue ter essa mais valia. Para nós, Paris ficou muito em conta.
Shoes, bolas, mas ao menos um autocarro para as distâncias maiores...