No dia seguinte, sexta feira, o Robert acompanhou-nos ao aeroporto (eram 8 da manhã, foi um bacano). Como é hábito, já íamos atrasados, mas conseguimos chegar mesmo quando a senhora do check-in gritava 'Last Call to Milan'. Aí ficou desfeito o segredo, a paragem seguinte seria Milão.
O P, apesar de contente, estava inconsolável por não ter comprado mais souvenirs nem ter feito o tour de barco pelos canais, mas o Robert disse que seríamos sempre bemvindos na casa dele, pelo que vamos ter de lá voltar.
Cruzados os Alpes, aterramos a Milão Malpensa às 11h e pouco depois do meio dia estávamos na Milano Centrale, onde deixamos as malas nos cacifos disponíveis. Durante o voo expliquei ao P que este era o último segmento da viagem, o nosso regresso estava marcado para Domingo. Mostrei-lhe igualmente as folhas onde tinha impresso o perfil do Giancarlo, 26 anos, o nosso último anfitrião. Tinha combinado com ele às 18h, o que nos dava algum tempo para ver uma das principais atrações da cidade, o Duomo (foi uma réplica do Duomo que foi atirada e feriu Berlusconi na boca, há uns dois ou três anos atrás.
O Duomo é a quarta maior catedral do mundo, e a sua presença imponente capta toda a atenção na Piazza del Duomo, excepto ao I Love My Shoes! Porquê? Porque logo à esquerda do Duomo ficam as Galerias Vittorio Emanuele. Digamos que se a moda fosse Lisboa as Galerias Vittorio Emanuele seriam o Chiado! A quantidade de modelos e modelos-wanna-be por metro quadrado quase que faz qualquer pessoa dita 'normal' sentir-se o Quasimondo de Notre Dame. Todas as grandes casas de moda estão representadas, Armani, Yves Saint-Laurent, Louis Vuitton, Prada, Dolce & Gabbanna... Há também alguns restaurantes, 'carérrimos'e... um McDonalds! Lol, há sempre um McDonalds nestes sítios, foi o que nos valeu para almoçar. Para que conste, levei o meu namorado a almoçar nas Galerias Vittorio Emanuel (omitam a parte de ser no McDonalds).
Um pouco mais à frente fica uma das minhas maiores desilusões de Milão, o Teatro alla Scala. Tantos anos a ouvir falar do La Scala, esperava outra imponência.
O que em Amsterdão havia de bicicletas, em Milão há de Vespas! São às centenas. Não sei como é em Roma, ou no interior de Itália, mas um dos meus clichés italianos é andar de vespa com o meu lindo atrás. Agora só tenho é de o convencer.
Às 18h, conforme combinado, toquei à campaínha do Giancarlo, que não morava muito longe do centro. Foi super prestável, e levou-nos a jantar a uma típica tradição italiana, um aperitivo. Não sei bem como descrever, é um sítio frequentado essencialmente por estudantes onde só se pagam as bebidas (e não pensem que têm preços exorbitantes, pelo contrário). O restaurante é tipo buffet, com vários tipos de pizza e pasta (ou não estivesse em Itália) entre outras coisas. Não sendo nenhum 3 estrelas Michelin, a comida era bastante razoável, já comi bem pior e paguei mais caro.
As mesas corridas facilitavam a interação, e acabámos por conhecer vários estudantes por ali, alguns de Erasmus, que nos disseram que à sexta feira é sempre ali que começa a noite. Nós estávamos de rastos, depois de nos termos deitado às 4 e levantado às 6 nesse dia, e o Giancarlo também não tinha muita vontade de sair, pelo que voltámos para casa ainda antes da meia-noite.
Gosto muito de Amesterdão :)
ResponderEliminarGostei muito de Milão, da Opera e da rua Napoleone, lololololololololololololol
Abraço
A Ópera, por fora não deslumbra, mas assistir a um espectáculo lá é um must.
ResponderEliminarbunny, bunny, bunny!!! Não podes medir La Scala pelo edifício!!!! A sala em si é fantástica mas sobretudo é a qualidade das suas produções que deram ao Scala a fama que tem!
ResponderEliminarAh LOL e outra coisa... o Duomo é de facto imponente! LOL bem... nem contra-argumento... LOL
ResponderEliminarDa próxima vez que for a Milão já sei, tenho de entrar na La Scala.
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