No nosso penúltimo dia em Berlim ainda não tínhamos começado a sentir melhoras, por isso só saímos de casa já depois do meio-dia. Começámos por ir visitar um sítio imprescindível em Berlim, o Checkpoint Charlie, uma das poucas passagens de Berlim Ocidental para Berlim Oriental para diplomatas e visitantes estrangeiros. Já lá tínhamos estado no primeiro dia, à noite, mas agora deu para ver o museu e deixar uma marca no livro de visitas...
Um amigo tinha-me dito para ir ao Schwules Museum, o Museu Gay e Lésbico de Berlim, supostamente um dos melhores do mundo. Não tenho termo de comparação, mas gostei muito do museu. À entrada são emprestados guias para a exposição, e até havia em Português. Com uma sequência cronológica, é mostrada a evolução da cultura gay na Europa, com algumas salas reservadas, claro, ao período do Nazismo.
Depois apanhámos o metro para Friedrichstrasse, porque queríamos tirar mais umas fotos em frente do Reichstag num dia que finalmente estava sol. Dali à Chancelaria Alemã é um pulinho e vale a pena.
Em Berlim quase que se pode dizer que não vale a pena apanhar autocarros turísticos. Dois dos autocarros normais dos transportes públicos de Berlim fazem um percurso praticamente idêntico aos autocarros turísticos. São os autocarros 100 e 200. Claro que a uma pechincha destas não pudemos dizer que não!
Passámos pela Haus der Kulturen der Welt (qualquer coisa como Casa da Cultura do Mundo), um centro de arte contemporânea,
pelo Palácio de Bellevue, residência oficial do Presidente Alemão,
atravessa-se o Tiergatan, um dos maiores parques abertos da Europa,
cruza-se a Estátua da Deusa Vitória,
e a Catedral de Berlim.
Apesar de haver partes do Muro de Berlim expostos em vários pontos da cidade e até à venda como souvenir, uma parte ainda se mantém no sítio original, formando uma curiosa galeria de arte ao ar livre: a East Side Gallery, com cerca de 1.3km, que percorremos com nó na garganta.
Para acentuar o dramatismo, fomos ainda visitar o museu Topographie des Terrors, no local onde se localizavam os serviços centrais da Gestapo e das SS. Adorei o museu, e só tive pena de não ter tempo para explorar cada pormenor.
Voltámos às Portas de Brandenburgo porque me tinha esquecido de visitar uma coisa. Apesar de já ser noite, ainda fomos dar uma espreitadela ao Memorial do Holocausto, que me tinha passado completamente.
Eu fico cansado só de ler... Não há turista que vos chegue aos pés.
ResponderEliminarLol, o P chega a ter bolhas nos pés!
EliminarGostava de ter visitado esse museu sobre a Gestapo.
ResponderEliminarO museu gay conheço e o muro ainda o vi praticamente inteiro, pois a primeira vez que visitei Berlim foi apenas 3 meses depois de ter sido derrubado.
O museu é fantástico, não será um dos melhores onde estive, mas o tema adiciona uma carga dramática esmagadora.
EliminarPor acaso Berlim nunca me pareceu muito apelativo para visitar...até ler estes últimos posts:-)
ResponderEliminarNem a mim, mas a pouco e pouco foi-se chegando aos primeiros lugares da lista. E ainda bem, porque a cidade é muito gira, e deixamos muita coisa por ver.
EliminarQue grande dia de viagem! Assim dá gosto! ^^
ResponderEliminarLol, se viesses connosco dirias que não parávamos quietos.
EliminarEstou a adorar simplesmente :)
ResponderEliminarAbraço
Nem imaginas o trabalho que tenho a escrever cada um destes posts, a recordar a sequência dos acontecimentos e a adicionar informações. Depois perco-me por outros sites, quando dou por mim já estou a pesquisar a próxima viagem.
EliminarAté que enfim a doce Berlim (até rimou)! Queres saber o motivo? É que para além de Espanha, a Alemanha é o único país que visitei, melhor dizendo, Berlim (o país é demasiado extenso para afirmar que o conheço). Tinha oito anos e o mais engraçado é que a minha viagem foi totalmente imprevista. À última hora, os pais zangaram-se e a mãe levou-me de modo a "provocar" o pai, uma vez que recebeu um convite de um empresário / amigo alemão. Foram as únicas duas vezes, até hoje, que andei de avião. LOL *.* Recordo-me perfeitamente de tudo (também não era assim tão pequeno)!
ResponderEliminar^^
Não imagino como seria Berlim há 12 anos atrás, mas para uma criaça de 8 anos tudo parece fantástico, não? Hoje em dia é uma cidade muito atrativa, apesar de não ter achado os Berlinenses especialmente simpáticos.
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