Apesar de ser a capital de distrito mais distante de Lisboa, frequentemente associada ao isolamento e desertificação (talvez por isso quase 50% dos turistas são espanhóis, ao que se juntarmos franceses e holandeses ficamos com quase 70% dos visitantes), Bragança é uma cidade dinâmica e atrativa.
A pousada da juventude de Bragança, como disse no último post, é uma das melhores onde já estivémos. Como o centro histórico não está muito disperso, passámos a manhã essencialmente a visitar algumas atrações, a pé. Começámos pela Sé, do sec. XVI e ampliada pelos Jesuítas. Da Praça da Sé já se vê, destacadamente, a Torre de Menagem do castelo. Claro que fomos até lá, aproveitando para explorar uma série de pontos de interesse no caminho, donde destaco o Museu do Abade de Baçal (80 cêntimos, bendito Cartão Jovem até aos 30!).
Praça da Sé, com o castelo ao fundo |
Bragança entre as nuvens |
Saímos de Bragança em direcção a Chaves, mas acabámos por mudar de planos e em Vinhais virámos para Mirandela, por um dos mais belos percursos do nosso país (informação do ViaMichelin, confirmada por nós!). A isso ajudou, claro, o dia bonito, apesar de frio e o cair das folhas do outono. Parámos no caminho para comer qualquer coisa com a vista soberba, e demos uma volta por Macedo de Cavaleiros, uma terra desenxabida e sem qualquer interesse (desculpem lá qualquer coisinha, Macedenses).
Chegámos a Mirandela ao crepúsculo (sem vampiros), mas ainda sem muita fome. Pensar em Mirandela é também pensar em alheiras; eu não gosto mas o meu rabbit, pelo contrário... Demos uma volta pela cidade, a tentar decidir onde seria o jantar, mas ainda era um pouco cedo e nenhum restaurante pareceu muito apelativo pelo que acabámos por fazer mais uns quilómetros até Vila Real. Fizemos o check in na... Pousada da Juventude, lol, e seguimos a sugestão da rececionista de ir comer às melhores francesinhas do país (já ouvi esta história tanta vez...) ao Restaurante Status.
Mirandela ao crepúsculo |
O restaurante não é nada 'por aí além', mas muito 'em conta'. O P pediu a francesinha clássica sem picante, eu optei pela de camarão. Não sendo um apreciador, admito que a minha até estava boa. O P adorou a dele, disse que era das melhores que já tinha comido. Ele contente pela francesinha, eu contente por ele estar contente. Acreditem que é impossível vê-lo feliz e não sentir um calorzinho cá dentro (momento lamechas patrocinado pela Kleenex).
Fusão de francesinhas! |
Quando leio estes teus post sinto que, cada vez mais, que estou a perder tanto do nosso país...
ResponderEliminarNessa relação não há espaço para mais 1? lol XD
ResponderEliminarAdoro Trás os montes, tem de experimentar o comboio a gasolina(se é que ainda existe) que vá da Régua a Vila Real...
ResponderEliminarViagem imperdivel LOLOLOL
Abraço
* tem= tens
ResponderEliminar* vá= vai
Muito correm estes coelhos ;) Abraços!
ResponderEliminarOs coelhos têm de lançar um livro com os hot spots deste país. A nossa geração - e contra mim falo - tem a mania que o bom encontra-se apenas no estrangeiro
ResponderEliminarO nosso país é belo, pena pouca gente se aperceber disso.
ResponderEliminarAhahahah, o Miguel é demais. Quer é viajar. :DD
ResponderEliminarMas, de facto, adoro os vossos relatos de viagem.
Francesinhas... Humm, sempre que vou ao Porto (o que não acontece muito frequentemente devido às aulas), onde o pai mora, costumo comer uma francesinha. Realmente, em Lisboa não se encontram iguais às do Norte. E essas têm um aspecto apetitoso, então com um pouco de picante, nham. :p
^^
Mark, vamos viajar os dois, bora? lol XD
ResponderEliminarÉ muito bom viajar, seja onde for; melhor será se a viagem for com alguém; e será mesmo óptimo se ela se efectua com a pessoa que amamos.
ResponderEliminarContinuem a viajar assim e a dar-nos conta desses bons passeios.
@Backpacker, é verdade que o nosso país tem coisas muito boas, mas não sou daqueles que dizem que não se deve viajar para fora sem conhecer cá dentro primeiro. Não vejo as viagens em Portugal como uma obrigação, mas como uma oportunidade que aproveito, tal como as viagens e interrail que tenho no curriculo. Quando eu leio os teus posts também sinto inveja de (ainda) não ter ido à Índia.
ResponderEliminar@Miguel... lamento, mas se quiseres vir com o Mark talvez se arrange qualquer coisa. E sempre dá para dividir as despesas. ;-)
@Francisco, estivemos na Régua em Abril, na altura gostava de ter feito o cruzeiro no Douro com o P mas não deu, mas desse combóio nunca tinha ouvido falar. Ao preço a que a gasolina está, também não deve ser muito barato...
@Speedy, esse livro só sairá depois de um outro, publicado por ti, sobre os melhores spots de Lisboa.