dois coelhos

Esta é a nossa história, dois rapazes destinados um para o outro, que se conheceram quando um tinha 20 anos e o outro 26.
Desde esse dia que a nossa vida mudou para sempre! E vocês são as nossas únicas testemunhas!

sábado, 30 de outubro de 2010

Aveiro & Porto 5

Desculpem o desleixo destes coelhos, mas não é só em França que andam as revoluções e os tempos agitados, aqui pelas nossas vidinhas de coelhos as coisas também não estão fáceis. Entre nós está tudo bem, cada vez mais apaixonados, mas à nossa volta têm sido tempos bastante complicados e tempo livre é coisa que não abunda.

Para acabar o post do Porto, no dia seguinte fomos ao Museu da Fundação de Serralves, que gostámos bastante (mais o P do que eu), e como não podia deixar de ser encontrei alguém conhecido por lá. Era uma conhecida, mas que não se limitou ao aceno de cabeça ou ao "Olá, como está?" e resolveu avançar para o "Então veio passear até ao Porto? Muito bem! Veio só com o amigo?". Grrrr!!! Respondi que as namoradas tinham ficado na baixa às compras. Enfim!

Depois de Serralves fomos à Casa da Música. Para estacionar foi um circo, quase que tinha de deixar o carro no Castelo do Queijo! A Casa da Música por fora parece-me bastante feia (desculpem...), faz-me lembrar um calhau gigantesco que caiu ali, ou um meteorito, mas por dentro é muito gira e merece bem a visita. Infelizmente não havia nenhum espectáculo, e só conseguimos dar uma espreitadela no auditório principal.

Acabámos por comer ali na zona, ainda tentei convercer o P a experimentar as tripas mas ele não foi nessa. A seguir fomos devolver o bunnycar temporário à agência, que por acaso ficava mesmo ao pé da Rua de Sta. catarina, o que deu um jeitão porque depois descemos a rua, parámos no Bolhão, demos uma visitinha ao Majestic, Teatro Nacional de S. João, duas ou três igrejas, explorámos um pouco da zona de S. Bento e fomos para Gaia, porque ir ao Porto e não ir às caves seria uma falha grave. Depois de algumas hesitações e condicionamentos por causa dos horários acabámos por ir visitar as Caves Ferreira, onde deixamos uma mensagem no livro de visitas...

À noite fomos então jantar ao Capa Negra. Os transportes públicos no Porto funcionam bem, pelo que nem foi uma tragédia assim tão grande termos ficado sem bunnycar. Rapámos, isso sim, um frio descomunal até chegar ao restaurante. Mais uma vez o P achou as francesinhas muito picantes. O senhor do restaurante explicou que o molho é sempre picante, mas a explicação não convenceu o meu bunny, que garantiu que já comeu francesinhas sem picante. Talvez fossem francesinhas da Côte d'Azur...

Depois da janta descemos até à Ribeira, onde consolámos as mágoas com 2 litros (sim, dois litros, porque as bebidas eram servidas ao litro!) de caipirinha e caipiroska. Penso que o bar se chamava Saloon. Infelizmente o tempo estava bastante mau, com frio e chuva, e viémos embora cerca da meia-noite para a nossa toquinha acolhedora. Ainda pensámos em ir a algum sítio friendly, mas o S. Pedro convenceu-nos a seguir o caminho mais católico (ou não) ;-)

No último dia já não fizemos grande coisa, eu tinha de estar em Lisboa à tarde, por isso depois do pequeno-almoço fomos para Campanhã e apanhámos o combóio de volta à capital.

Apesar dos contratempos em Aveiro e dos problemas com o nosso bunnycar, as coisas resolveram-se e adorei estar estes dias a sós com o meu mais que tudo. Quem me dera que pudesse ser sempre assim. Mas já faltou mais... :-)

4 comentários:

  1. Já tinha pensado que podiam ter sido deportados ou coisa assim. :-)
    Foi portanto um belíssimo passeio, apesar dos "apesares".
    Apenas uma nota para a importância do uso de protector solar. Um de vocês está cá com um bronze na foto. ;-
    Abraços.

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  2. Também tirei uma foto junto a esse mosaico da Casa da Música, mas com face, pois já andava com receio da "face oculta"...

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  3. @ Mike: o bronze deve-se a umas paranóias em relação à possibilidade de ser reconhecido. That's life in Narnia!

    @ Pinguim: O mosaico é de facto muito giro, e acho que a combinação de um algo clássico como é a azulejaria portuguesa com a modernidade do espaço desta sala e de toda a Casa da Música resulta muito bem.

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  4. Tou a curtir bue as viagens e as histórias que se vão passando.

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