dois coelhos

Esta é a nossa história, dois rapazes destinados um para o outro, que se conheceram quando um tinha 20 anos e o outro 26.
Desde esse dia que a nossa vida mudou para sempre! E vocês são as nossas únicas testemunhas!

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Mexico 4

Como tinha dito aqui, durante o transfer do aeroporto de Cancun para o resort, um responsável da agência marcou um encontro para o dia seguinte, supostamente para explicar como funcionava o seguro de viagem a que tínhamos direito. Como convém sempre saber este tipo de coisas, no dia seguinte lá estávamos nós à hora marcada para ouvir a palestra, que foi sobre tudo menos sobre o seguro. Durante cerca de uma hora, a representante da agência, com um ar altamente tresloucado, avisou que sair do resort pelos próprios meios seria tão arriscado como entrar num mar infestado de tubarões. Fora do resort o mais provável era sermos assaltados, violados, os nossos órgãos seriam retirados e a pele seria usada para fazer sapatos (lol). Os táxis não eram recomendáveis porque os taxistas cobravam valores muito superiores ao estipulado, e apanhar um colectivo (um táxi partilhado, normalmente em carrinhas de 9 lugares, como os louages da Tunísia) era como andar na mais perigosa montanha russa do mundo.

Resumindo do que foi dito naquela sessão, a única forma segura de sair do resort seria através das excursões organizadas pela própria agência, "em autocarros confortáveis e com motoristas e guias experientes", e a preços exorbitantes! Ora, isto é exactamente o tipo de turismo que detesto...

O P ficou em pânico, e disse logo que não ia pôr um pé fora do hotel, e que queria voltar com os dois rins para Portugal. Depois de lhe desmistificar o marketing do medo a que tínhamos sido sujeitos, revelei a verdade... cerca de 10 dias antes tinha reservado o aluguer de um carro (69€ por dois dias, com todas as coberturas de seguro possíveis).

No próprio hotel havia um stand da Europcar, mas depois de ler exaustivamente os reports do Portal das Viagens (uma boa fonte de informação, btw), percebi que os preços praticados eram pouco atrativos. Outra opção era recorrer ao Señor Espinosa, um taxista relativamente conhecido entre os viajantes para a Riviera Maya, que, de forma clandestina, transporta turistas e faz de guia no seu carro particular. Ainda considerei esta hipótese, mas para o programa ficar a um preço simpático teríamos de encontrar outro casal para partilhar o carro e dividir despesas, e o P é pouco adepto de viajar com pessoas que não conhece...

12 comentários:

  1. Tb gosto destas reuniões onde é suposto receber informação útil e acabamos a levar um lavagem de ofertas de excursões.
    Quanto aos riscos, ouvimos este género de pressão em muitos lados. Costumo dar sempre um grande desconto porque de outra forma não faz sentido viajar para tão longe e ficar enfiado num hotel o tempo todo.

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    1. Concordo em absoluto. Simplesmente como sou um bocado maçarico em termos de resorts, não conhecia este 'modus operandi'. Mas enfim, perdemos apenas uma hora de piscina, lol

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  2. Destinos de plástico no seu melhor xD

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    1. O resort é de 'plástico', o destino nem tanto.

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    2. Já Punta Cana, acho que assenta-lhe muito bem esse epíteto.

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  3. Já sei, onde procurar quando voltar as Caraíbas ;)

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  4. É por isso que detesto viagens em grupo...

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    1. Eu também não sou fã, a menos que o factor preço seja muito diferenciador, o que foi o caso desta ou daquela excursão dos idosos.

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  5. ainda está para chegar a parte da viagem que tvz me cative :)
    abc

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  6. O P. tem toda a razão. Tu és louco lolololol

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