Santiago de Compostela 2

 No segundo dia foi o ponto alto da viagem, com a visita a Santiago de Compostela propriamente dita. Infelizmente o São Pedro não estava do nosso lado, e o dia este mau, com vários períodos de chuva. Além disso, a cidade estava cheia de turistas, e ainda tivémos de esperar bastante na fila para entrarmos na catedral. A cidade em si é bonita, mas como todas as cidades feitas em granito, com a chuva tornam-se um bocado soturnas e deprimentes (desculpa Psi...).

O almoço foi lá num restaurante, surpreendemente acima da média. Não gostei muito de termos sido servidos à pressa, mas enfim, a comida até era boa.

Depois do almoço fomos à Isla de la Toja, supostamente uma estância termal conhecida. Apesar de ser bonita, não ficámos encantados, talvez pelo tempo que não estava muito famoso, mas o meu P ainda comprou uns sabonetes na loja do spa, e vimos uma igreja toda coberta com conchas.

Por volta das 16h fomos para Grove, para fazermos um 'cruzeiro de barco' pela ria. Não lhe chamaria cruzeiro de barco, foi antes uma viagem de catamaran, mas a bordo havia buffet de mexilhões (há várias 'estufas' de aquicultura, que visitámos e explicaram o processo de criação e preparação dos mexilhões) e vinho (não era muito bom, mas depois do terceiro copo começou a parecer muito melhor). Sem bunnycar para guiar, rapidamente nos enfrascámos e toda a viagem foi muito animada, na converseta com os velhotes que entretanto tinhamos conhecido e as nossas duas amigas brasileiras.

À noite, já no hotel, voltaram a repetir o número da queimada,  para um grupo novo que entretanto tinha chegado, e depois houve, naturalmente, bailarico que mais parecial um desses arraiais das terrinhas do interior. Este tipo de coisas nunca foi muito o meu género, fico meio sem graça na altura de dançar. Eis senão que, nem sei explicar como, uma velhota agarrou em mim e meteu-me a dançar com ela. Nem queria acreditar, o P só se ria e eu não conseguia escapar da velhota maluca.