Saímos ainda cedo de Lisboa, o que para qualquer um de nós, coelhos, é um grande feito. Começá-mos por explorar a zona de Palmela, o castelo onde o Coelho J nunca tinha ido. O Coelho P, para o impressionar, começou a descrever as terras que se avistavam do alto do castelo, e depois ainda meteu conversa com uns velhotes que lá andavam sobre se aquela povoação era a Moita ou não... hehehe, uma comédia.
Fomos também ao Cabo Espichel, que acho um sítio espectacular. A primeira imagem que tenho do Cabo Espichel é dada pelo livro Uma Aventura (na Falésia?). Curioso, que 15 anos depois de ter lido o livro, o que vi foi exactamente o que tinha imaginado. Só é pena que esteja tudo ao abandono, um sítio com possibilidades de exploração turística e cultural enorme está para ali abandonado, com duas roulotes de farturas e pipocas...
Depois de explorarmos a parte do santuário e da igreja da memória (alguém no livro da Uma Aventura dizia que parecia um suspiro gigante) fomos ver a falésia e as grutas. Estava bastante vento, por isso estes coelhos andavam quase a bater o dente.
Ainda demos um salto ao farol, porque o Coelho P é louco por faróis (em tempo quis ser um Coelho Faroleiro). Mais algumas fotos, e um por do sol encostadinhos, tanto quanto o receio de dar nas vistas permitia.
Fizemos check-in no hotel, que como tinha dito no post anterior foi o Amazónia Palmela. Não é fantástico, é verdade, mas foi a nossa primeira noite fora, e por isso guarda sempre algum encanto. O quarto era grande, tinha uma kitchenette que ficava escondida dentro de um armário. As camas eram confortáveis, mas duas para quê? Claro que dormimos só numa!
Ainda houve tempo para banho de imersão em casa de banho cheia de velas, ambiente super romântico... ok, detalhes para quê??? A banheira podia ser um pouco maior, mas lá nos orientámos. :-)
No segundo dia fomos a Sesimbra, Setubal e um pouco da Arrábida, que o Coelho J não conhecia. Acabou rápido, infelizmente. O Coelho P voltou para casa dos pais coelhinhos, e o Coelho J para os amigos.
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