Em qualquer viagem, o aspecto que mais nervoso miudinho me provoca é o alojamento. Em tempos iniciei uma série de posts sobre tipos de alojamento, que depois não cheguei a completar. Hotéis, hostels, Airbnb, Ebab, couchsurfing, acampar, dormir no carro... tirando o Ebab (que já tentei), já fiz tudo isso. Porém, El-Rei-o-Senhor-Meu-Namorado não é pessoa fácil de agradar. Quando lhe falo em couchsurfing, que é de longe a minha forma preferida de alojamento, diz logo "ah... tem mesmo de ser? E um daqueles hotéis com piscina, não?".
Nesta viagem não lhe dei grandes opções. Em Copenhaga iríamos ficar no hostel gay, uma vez que não tive sorte com o couchsurfing. Já para Oslo, a coisa correu melhor: ao fim de uns 7 ou 8 pedidos, fomos aceites pelo Karl, um norueguês de 35 anos, que acedeu a ser nosso anfitrião durante os 3 dias em Oslo.
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O Karl e o namorado |
Em relação aos outros locais (Bergen e Stavanger) não pesquisei no couchsurfing. O conceito de couchsurfing ultrapassa o de dormir-de-borla, há que conhecer e interagir com a pessoa que nos acolhe, ficar a conhecer um pouco da rotina local, e tanto em Bergen como em Stavanger chegamos ao final do dia e partimos cedo na manhã seguinte.
Depois de alguma pesquisa no hostelworld e no hostelbrookers, acabei por escolher o Marken Gjestehus, um hostel com excelente classificação, no centro de Bergen. Só o preço não era muito convidativo, mais de 30€ por pessoa, e ainda 7.50€ pela roupa de cama...75€ para os dois, apenas por uma noite... escrevi um mail diretamente para o hostel, a perguntar se havia alguma tarifa mais baixa, ou se podiam fazer um descontinho (tuga que é tuga pede um descontinho). Bem, coincidência monumental, o mail foi recebido por um português dos lados do Goody, que trabalha lá no hostel, e que nos fez o preço de 21€ cada.
Para Stavanger a coisa seria um pouco diferente. As alternativas de alojamento em sítios remotos são mais escassas. A primeira noite seria em Lysebotn, uma terrinha encantadora a uns 'curtos' 150km de Stavanger (daí o carro alugado ser fundametal). A segunda noite seria mais próximo da cidade, porque o voo de volta a Copenhaga partia às 10h e ainda teria de devolver o carro.
Posto isto, tratei do alojamento por mail, mas sem a sorte que tive para o hostel de Bergen. O hotel de Lysebotn (ou hostel ou lá o que aquilo é), gerido por uma família búlgara, ficou em 52€ cada (fónix) e o hostel de Stavanger (em quarto para 6 pessoas) 35€ cada. Ambos incluem pequeno almoço e roupa de cama.
Até sairmos de Portugal, em transportes e alojamento: 742€ cada. Como disse no início desta série de posts sobre a Escandinávia, não seria um destino barato. O facto de visitarmos sítios mais remotos e termos os horários limitados não deram leque de escolha em termos de transportes e alojamento. Porém, às vezes temos de abrir um pouco os cordões à bolsa quando queremos mostrar à pessoa que amamos algo que gostamos muito.
E para terminar, as últimas fotos de Oslo que fui buscar ao baú...
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A fazer disparates... |
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Parlamento Norueguês |
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Pista de salto de ski Holmenkollbakken, a mais antiga do mundo. |