Ao contrário da Europa, em que um simples cartão europeu de saúde oferece cobertura médica em caso de urgência, nos EUA a coisa não funciona bem assim. Em caso de precisarmos de ir ao hospital, a 'coisa' pode ficar muito preta e custar uma fortuna. Habitualmente sou um bocado inconsciente em termos de seguros, mas depois dos problemas que tivemos em Berlim que nos obrigaram a ir ao hospital fiquei um pouco mais sensato nessas coisas. Depois de múltiplas buscas, decidi comprar o pacote Explorer da WorldNomads, por 89.10€ cada. Cobre não só problemas de saúde como roubos, perdas ou atrasos em transportes and so on, com boas coberturas. Afinal, se acontecer alguma coisa ao meu coelhito e tiver de prestar contas à minha sogra, tenho de mostrar que escolhi o melhor possível. E já agora, um pequeno truque: fotografem todos os vossos pertences antes de partirem, pois podem precisar de provar a posse de algum item desaparecido para reclamar o seguro.
Para além do seguro e dos transportes principais, já reservámos bilhetes para a Estátua da Liberdade - 9.90€ (num autêntico golpe de sorte, a estátua esteve fechada para obras durante 1 ano, e vai abrir precisamente quando estivermos em Nova Iorque) e um tour ao Capitólio em Washington (gratuito). Não reservei mais nada porque a diferença de preços entre reserva online e no sítio não justificava, e para não tornar os planos de viagem demasiado rígidos. Além disso, às vezes encontram-se descontos em folhetos promocionais, como quando fomos à Escócia.
O alojamento também já está todo definido, excepto Las Vegas. Em Nova Iorque, Washington, São Francisco e Los Angeles vamos fazer couchsurfing. Para os outros sítios, os preços são estes:
- Flagstaff: 32 €
- Page: 30.5 €
- Tecopa: 33.5 €
- Mammoth Lakes: 42.5 €
Tudo somado, neste momento já gastámos cada um 1122 €.
Quando tiver que viajar virei consultar estes elementos preciosos - nunca me lembrava de fotografar os pertences. Depois de uma programação como esta merecem ter uma óptima viagem - claro.
ResponderEliminarAbraços
Lol, há detalhes que nos escapam. Aprendi isto de fotografar os pertences depois de um rapaz ter sido assaltado e ficado sem mp3 e não ter forma de provar que o tinha antes de ter começado a viagem. A questão é 'consigo provar que tinha isto antes de começar a viagem?'
EliminarNão sei se conseguiria fazer uma preparação tão cuidadosa de uma viagem. Mas reconheço que é fabulosa e fruto de muita experiência.
ResponderEliminarÓ Pinguim, também já levas um bom currículo de viagens, tenho a certeza que farias tão bem ou melhor.
EliminarViajar pela Europa, sobretudo no EEE, torna-se bem mais fácil. É como disseste: basta adquirir o cartão europeu de saúde. Nos E.U.A funciona tudo na base dos seguros...
ResponderEliminarÉ engraçado, mas, talvez por estar tão perto e existirem tantos laços de afinidade, uma amiga da mãe teve um pequeno percalço em Espanha, foi atendida sem o dito cartão europeu de saúde (que à época nem sabia que precisava) e nem pagou nada.
Ai, Nova Iorque... :)
:3
É verdade, Mark, e o cartão é gratuito, ainda por cima. No nosso caso, em Berlim, eu paguei 10€ porque tinha cartão, e o P pagou 120€. Depois o P fez o cartão e devolveram-lhe o dinheiro, por isso tudo acabou bem. Quanto aos EUA, não conheço o Obamacare e não quis correr riscos.
Eliminarjá pensaram em levar os leitores convosco? :c NY ^^
ResponderEliminarÉ exatamente isso que estamos a fazer com esta série de posts... ;)
EliminarDisseram-me que as faturas de material eletrónico (máquina fotográfica, telemóvel, etc) também são importantes para a alfândega à chegada, para justificar que não foram compradas nos States. Mas para mim isso é problemático porque nunca sei onde guardo esses papéis...
ResponderEliminarÉ verdade, mas a menos que o material tenha um ar muito recente, em princípio não deve haver problema. O que pode acontecer é, no caso de comprar por lá alguma coisa (um kindle, por exemplo) tenho de o desembalar e separar os acessórios por várias malas e dizer que já o tinha, senão tenho de pagar o iva na alfândega...
EliminarPodes registar o material à saída de Portugal - no aeroporto perguntas onde fazer isso e paçam-te um comprovativo de que saíste daqui já com aquele equipamento.
EliminarJá tinha ouvido isso, Paulo. Será que é um procedimento pago? De qualquer forma, não é um problema que se ponha, à excepção de um pequeno conversor de corrente que comprei no ebay não levamos nada novo.
EliminarÓ meu deus...
ResponderEliminarÉ tudo tão complicado...
Quando for aos States, vou e venho nú.
Hmmm... pelo que já vi lá no teu blog, não sei se chegas a passar do aeroporto...
EliminarEstou a anotar tudo. Levo um gajo, e trago outro noutra mala ;)
ResponderEliminarBrincadeirinha amigo
Forte Abraço
Para os gajos, ao contrário do material eletrónico, não precisas de fatura. ;)
EliminarMuito se aprende por aqui!!! Não voltarei a fazer uma viagem sem cumprir algumas das recomendações que fazes aqui. :)
ResponderEliminarDevo ser uma beca inconsciente porque quando fomos aos States não fiz nada disso, mas isso foi em 2000 e nessa altura o mundo era bastante diferente...
Eu também fiz algumas viagens para fora da Europa sem seguro. Como correu tudo bem, nem me passou isso pela cabeça. Mas depois da experiência de Berlim isto mudou um pouco de figura.
EliminarNas minhas idas aos EUA tive dois percalços de saúde, um mais grave que deixou a sua marca nas minhas férias e um menos grave mas chato (uma conjuntivite daquelas) que me obrigou a procurar pela solução mais baratinha para que me receitassem só um antibiótico.
ResponderEliminarPor norma a minha precaução reserva-se a simplesmente levar uma catrafada de medicamentos e levar comigo, mas vou guardar o nome desse pacote de seguros.
Divirtam-se por terras do Uncle Sam, especialmente porque vão visitar algumas viagens que estão sempre no meu coração.
Olá Eolo, bem-vindo à nossa toca. Levar a farmácia atrás também é a nossa política, com analgésicos, anti-piréticos e mesmo antibióticos. Se isto fossem 3 semanas entre o hotel e o avião, talvez não chegasse a considerar o seguro, mas como vai haver couchsurfing, carros alugados, passeios por sítios inóspitos como o Death Valley... achei melhor não arriscar.
EliminarPor norma é o tempo que fico por lá, 3 semanas, mas como fico em casa de um amigo e depois andamos a passear, permite muitas mais coisas.
EliminarGostei da toca, divirtam-se muito e ficamos a aguardar o report.
Quando estiverem por NYC, e se tiverem um sweet tooth como o meu aconselho dois sítios que amo profundamente, o Baked em Brooklyn que tem os melhores brownies (e uns cupcakes de chorar por mais) de sempre ou o Momofuku Milk Bar (tens pelo menos um no Upper East Side) que tem uma coisa chamada Crack Pie que é absolutamente divinal e absolutamente viciante. Parece um conselho disparatado, mas eu associo viagem com sabores.
Um abraço e uma excelente viagem.
Curiosamente também associo muito viagens a sabores e a sons também. Em quase todas elas há uma música dominante, um restaurante ou um prato especial (nem sempre pelos melhores motivos).
EliminarPercebo, lembro-me de um ano em que uma aventura num restaurante tailandês valeu uma valente diarreia ao meu companheiro de viagem durante dois dias.
EliminarEspero que se divirtam. Cá o Ribatejano fica a ver o país afundar. Pode ser que encontrem alguma bóia quando voltarem. hehehe
ResponderEliminarParece que afinal era lá que aquilo ia afundar.
EliminarNya! *w*
ResponderEliminarVer-vos a programar a vossa viagem aos States faz-me lembrar a minha quando lá fui em 2009...que saudades!
É verdade que fui só para San Diego, mas estou desejoso de voltar aos States!
Excelentes recordações :P
Abraço grande :3
Gostava imenso de ter ido a San Diego, tive várias recomendações da cidade. Infelizmente terá de ficar para a próxima.
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