Dicas de Viajante 1

Antes de mais, uma questão a próposito da economia nacional. Isto por cá não anda fácil, e um dos primeiros setores a sentir as dificuldades económicas é o do turismo. Eu gosto de planear as coisas à minha maneira, investigar e comparar alternativas, e não tanto dos pacotes já definidos que as agências de viagem vulgarmente apresentam. Porém, se não se quiserem dar à canseira de noites perdidas a ler comentários do tripadvisor, falem com a Fernanda. Ela terá todo o gosto (digo eu) em vos aconselhar uma viagem catita e a preços de amiga!

Outra alternativa são as agências de viagem dirigidas especificamente para o publico homo, como a Be Out que o Lobinho me falou (consegue-se mais informação no Facebook do que no site). Uma busca no Google dar-vos-à mais resultados, mas uma que gosto bastante é a Outadventures, da Intrepid, que têm algumas viagens muito interessantes. A OutTraveler também é uma boa fonte de informação (e gajos giros). Porém, tenho esbarrado sempre no mesmo problema: o preço. Ainda que as agências de viagem frequentemente nos apelidem DINK (double income, no kids), isso não significa que queira gastar mais do que o necessário.

Viajar não é necessariamente caro. Irrita-me quando alguns amigos me dizem 'não sei como tens dinheiro para tantas viagens'. Habitualmente são amigos (sobretudo amigas) que jantam fora umas três vezes por semana, não dispensam a sua ida à manicure semanal, um spa e umas massagens para relaxar, mais a saída do Sábado à noite (contra mim falo, que quase todos os Sábados vou ao Urban)... Nada contra, mas então digam-me que preferem canalizar os seus trocos para outros interesses em vez de mandar o comentário idiota.

Há vários tipos de viagens de turismo, com diversas variáveis a ter em conta. A duração, o tipo de destino (praia/cidade/campo/neve) e, entre outros, aquele em que me vou focar mais, o aspecto monetário. E nisso, não tenham dúvidas, estas férias vão ser umas férias low cost, sem que isso signifique (espero eu) que sejam menos divertidas.