Esta é a nossa história, dois rapazes destinados um para o outro, que se conheceram quando um tinha 20 anos e o outro 26. Desde esse dia que a nossa vida mudou para sempre! E vocês são as nossas únicas testemunhas!
sábado, 22 de junho de 2013
Enjoos...
Soube através do blog do Francisco. Entretanto descobri este vídeo. Desculpem lá, o que é que eu não estou a perceber?
(e pela primeira vez na vida, gosto do Nuno Graciano)
Eu já tinha tido conhecimento deste caso, pelo Dezanove e até já tinha exposto o assunto no FB e no Google+; mas além de achar perfeitamente hipócrita, homofóbico, preconceituoso e desumano o comportamento do "abade" da Estrela, que se calhar também é um pecador, embora não confesso(na acepção de não conhecimento do pecado), acho também muito critica a análise do jornalista que apareceu ao telefone, a desculpabilizar algo que não tem desculpa possível (não será por acaso que é jornalista do CM).
Eu não punha as coisas todas de essa forma. Sou obrigado a concordar em alguns aspectos com o jornalista ao telefone, que fala sem a afectação emocional que atinge naturalmente o viuvo e os apresentadores em estúdio.
Eu também soube do caso e, vindo da Igreja Católica, não fiquei nada surpreendido. Já se sabe o que a Igreja e a maioria dos padres (muitos deles 'gays') defendem quando está em causa a homossexualidade. Agem com uma hipocrisia total, até porque sabem eles - e sabemos nós - de que Jesus jamais viraria a cara a um homossexual. O episódio célebre com a mulher adúltera comprova o mesmo.
Esse cónego, padre, seja o que for, tem tudo menos valores cristãos.
Segundo parece, o episódio da mulher adúltera é mais ou menos aceite como tendo sido inventado. Soube alguns detalhes sobre isso numa entrevista que o José Rodrigues dos Santos deu sobre o seu livro 'O Último Destino'.
Apesar do acontecimento ser lamentável, por se tratar de uma hora de profundo sofrimento e sensibilidade, eu acho bastante congruente (do pouco congruente que há na religião católica) recusar o funeral a um gay casado, mas só lhe poderia ter sido recusado mediante uma prévia excomunhão por se ter casado. Não sei o que diz o Direito Canónico, em si uma ciência complexa. Penso que o gays cristãos devem consciencializar-se que a igreja católica não os aceita, e nem tão pouco os reconhece como dignos, ou aos seus direitos civis. Logo, não devem procurar os seus serviços ou apoio ou filiação. Devem pedir a retirada do seu nome das listas paroquiais e procurar outra religião que os acolha ou viver sem nenhuma. Claramente o deus católico não quer gays no paraíso. É ele quem perde. Os vossos comentários dão a entender que entedem a religião católica como uma religião de estado e que a recusa é um ato anti-cidadão. A recusa só mostra de que é feita essa religião. Para que quereria o senhor uma missa de corpo presente? Toda a gente sabe que, de acordo com o catolicismo, vai direto, sem bilhete de regresso, para o inferno.
Como é teu apanágio, o teu comentário foca precisamente a side-story que pode passar despercebida à primeira vista. A religião católica não é uma religião de estado, e portanto não tem obrigação nenhuma para com os não fiéis. Eventualmente, até mesmo para os fiéis que, de acordo com o Direito Canónico, vivam em pecado. No entanto, o que me enoja nesta história é que há um completo omitir de toda a vida do sujeito, que tanto quanto sei cumpriu todos os sacramentos exceto o casamento. Além do mais, foi um indivíduo que colaborou activamente com organizações sociais, algumas das quais sob a alçada da igreja. À luz da religião católica, a homossexualidade não é um pecado, a sua prática sim. Mas este indivíduo era casado (civilmente). E sou levado a crer que, baseado unicamente nesse facto, o dito clérigo se recusou a fazer a missa. E aqui está o busilis: é o facto de ser casado? Porque (infelizmente) morrem gays todos os dias, e (felizmente) têm direito a missas de corpo presente.
O falecido talvez não quisesse missa de corpo presente, mas deveria ter direito a ela (até porque alguém a pagou).
Eu já tinha tido conhecimento deste caso, pelo Dezanove e até já tinha exposto o assunto no FB e no Google+; mas além de achar perfeitamente hipócrita, homofóbico, preconceituoso e desumano o comportamento do "abade" da Estrela, que se calhar também é um pecador, embora não confesso(na acepção de não conhecimento do pecado), acho também muito critica a análise do jornalista que apareceu ao telefone, a desculpabilizar algo que não tem desculpa possível (não será por acaso que é jornalista do CM).
ResponderEliminarEu não punha as coisas todas de essa forma. Sou obrigado a concordar em alguns aspectos com o jornalista ao telefone, que fala sem a afectação emocional que atinge naturalmente o viuvo e os apresentadores em estúdio.
EliminarEu também soube do caso e, vindo da Igreja Católica, não fiquei nada surpreendido. Já se sabe o que a Igreja e a maioria dos padres (muitos deles 'gays') defendem quando está em causa a homossexualidade. Agem com uma hipocrisia total, até porque sabem eles - e sabemos nós - de que Jesus jamais viraria a cara a um homossexual. O episódio célebre com a mulher adúltera comprova o mesmo.
ResponderEliminarEsse cónego, padre, seja o que for, tem tudo menos valores cristãos.
Segundo parece, o episódio da mulher adúltera é mais ou menos aceite como tendo sido inventado. Soube alguns detalhes sobre isso numa entrevista que o José Rodrigues dos Santos deu sobre o seu livro 'O Último Destino'.
EliminarDe lamentar mesmo :(
ResponderEliminarAbsolutamente!
EliminarApesar do acontecimento ser lamentável, por se tratar de uma hora de profundo sofrimento e sensibilidade, eu acho bastante congruente (do pouco congruente que há na religião católica) recusar o funeral a um gay casado, mas só lhe poderia ter sido recusado mediante uma prévia excomunhão por se ter casado. Não sei o que diz o Direito Canónico, em si uma ciência complexa. Penso que o gays cristãos devem consciencializar-se que a igreja católica não os aceita, e nem tão pouco os reconhece como dignos, ou aos seus direitos civis. Logo, não devem procurar os seus serviços ou apoio ou filiação. Devem pedir a retirada do seu nome das listas paroquiais e procurar outra religião que os acolha ou viver sem nenhuma. Claramente o deus católico não quer gays no paraíso. É ele quem perde. Os vossos comentários dão a entender que entedem a religião católica como uma religião de estado e que a recusa é um ato anti-cidadão. A recusa só mostra de que é feita essa religião. Para que quereria o senhor uma missa de corpo presente? Toda a gente sabe que, de acordo com o catolicismo, vai direto, sem bilhete de regresso, para o inferno.
ResponderEliminarComo é teu apanágio, o teu comentário foca precisamente a side-story que pode passar despercebida à primeira vista. A religião católica não é uma religião de estado, e portanto não tem obrigação nenhuma para com os não fiéis. Eventualmente, até mesmo para os fiéis que, de acordo com o Direito Canónico, vivam em pecado. No entanto, o que me enoja nesta história é que há um completo omitir de toda a vida do sujeito, que tanto quanto sei cumpriu todos os sacramentos exceto o casamento. Além do mais, foi um indivíduo que colaborou activamente com organizações sociais, algumas das quais sob a alçada da igreja. À luz da religião católica, a homossexualidade não é um pecado, a sua prática sim. Mas este indivíduo era casado (civilmente). E sou levado a crer que, baseado unicamente nesse facto, o dito clérigo se recusou a fazer a missa. E aqui está o busilis: é o facto de ser casado? Porque (infelizmente) morrem gays todos os dias, e (felizmente) têm direito a missas de corpo presente.
EliminarO falecido talvez não quisesse missa de corpo presente, mas deveria ter direito a ela (até porque alguém a pagou).